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Protesto de motoristas paralisa terminais de ônibus; professores fecham Consolação

Os paulistanos enfrentam dificuldades para se deslocarem pela cidade nesta terça-feira. A greve de motoristas e cobradores fechou ao menos 14 terminais e deixou centenas de pessoas sem ônibus.

Na tarde desta terça, os professores municipais em greve fizeram um protesto no centro da cidade. A categoria se manifestou contra a proposta da Prefeitura de abono de 15,38% no piso salarial. Em assembleia, os professores decidiram pela continuidade da greve. Mais cedo, integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto também protestaram por moradia na sede da construtora Viver.  

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  • 19h26

    20/05/2014

    Ao todo, 15 terminais de ônibus paralisaram nesta terça-feira. Veja lista completa aqui. Por conta do protesto dos motoristas e cobradores de ônibus, o trânsito em São Paulo bateu recorde, chegando a 261 quilômetros na noite de hoje. 

  • 19h09

    20/05/2014

    No início da noite, os ônibus continuavam parados. Não há previsão de quando o movimento voltará ao normal. 

     

    Daniel Teixeira/Estadão

  • 18h33

    20/05/2014

    O Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo (Simpeem) estima que, no pico da manifestação, estavam presentes 15 mil pessoas. De acordo com o sindicato, o secretário de relações institucionais da Prefeitura disse que está em reunião com integrantes do MTST e que retornará aos professores para tentar agendar uma reunião. Segundo o sindicato, 65% das escolas estão paradas, parcial ou integralmente

  • 18h12

    20/05/2014

    Pelo menos 205 linhas de ônibus foram paralisadas nesta terça-feira. 

    Hélvio Romero/Estadão

  • 18h02

    20/05/2014

    Motoristas e cobradores de ônibus paralisaram 14 terminais em São Paulo nesta terça-feira. Veja galeria de fotos da paralisação. 

     

     

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  • 17h57

    20/05/2014

    Por causa do transtorno causado pela paralisação do transporte público na capital, e das manifestações em diversos pontos da cidade, a PUC-SP também suspendeu as aulas do período noturno nos câmpus Monte Alegre, Consolação, Ipiranga e Santana e na unidade Cogeae. 

  • 17h56

    20/05/2014

    A Presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu encerrar o expediente em todos os prédios da capital mais cedo, às 17 horas, por causa da paralisação de motoristas e cobradores de ônibus.

     

  • 17h52

    20/05/2014

    O presidente do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas), José Valdevan de Jesus Santos, conhecido como Noventa, afirmou que a paralisação encabeçada por funcionários da empresa Santa Brígida foi orquestrada e organizada, e não espontânea como dizem os funcionários. 

     

    "Eu acredito que há uma coisa por trás, que há um jogo para o desgaste da direção e do presidente. Tem alguém que está comandando isso, orientando os trabalhadores de que forma deve se fazer", afirmou Santos. Ele também disse que o sindicato não organizou a paralisação e estranhou como ela foi feita. "Esse movimento nos deixa  surpreso porque não fez nenhuma movimentação na porta da garagem, eles não pararam durante a madrugada. Após às 9h a Santa Brígida começou a fazer isso", disse. 

     

    Ele também afirmou que a assembleia do sindicato da tarde desta segunda, que aprovou os acordos com as empresas, teve a presença de 4 mil trabalhadores.  (Rafael Italiani - O Estado de S. Paulo)

  • 17h50

    20/05/2014

    O secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, disse na tarde desta terça-feira, 20, que a Prefeitura está tentando "amenizar" os transtornos da paralisação de parte dos motoristas e cobradores de ônibus na capital paulista. O dirigente também cobrou uma ação maior da Polícia Militar para coibir o abandono dos coletivos no meio da rua. Leia mais aqui

  • 17h48

    20/05/2014

    Professores chegaram neste momento na frente da Prefeitura e aguardam negociação com alguma autoridade. (Bárbara Ferreira Santos - O Estado de S. Paulo

  • 17h46

    20/05/2014

    Professores ocupam neste momento o Viaduto do Chá. Uma professora que não quis se identificar por medo de retaliação disse que as reivindicações da categorias são por mais segurança nas escolas, inclusão de alunos especiais, melhor infraestrutura e reajuste salarial. "Na escola onde eu trabalho, por exemplo, não existe mais o porteiro. Quem fica na portaria é um profissional que tem outra função e se desloca para ficar lá", disse. 

     

    Para ela, os alunos com necessidades especiais tem de estar incluídos no sistema regular de ensino, mas o professor precisa de apoio porque as salas estão lotadas e um só profissional não consegue dar atenção necessária. (Bárbara Ferreira Santos - O Estado de S. Paulo) 

     

     

     

  • 17h25

    20/05/2014

    Professores seguem pela Rua da Consolação em direção à Prefeitura. O clima é tranquilo e muitos funcionários levaram os filhos para a passeata. A categoria reivindica não apenas o reajuste salarial, mas melhorias de condições de trabalho, infraestrutura e segurança. (Bárbara Ferreira Santos, O Estado de S. Paulo). Veja galeria de fotos da manifestação. 

    Evelson de Freitas/Estadão

    Evelson de Freitas/Estadão

    Evelson de Freitas/Estadão

    Evelson de Freitas/Estadão

    Evelson de Freitas/Estadão

    Evelson de Freitas/Estadão

  • 17h06

    20/05/2014

    No terminal Barra Funda é preciso muita paciência para conseguir um táxi. O Estado acompanhou alguns passageiros em uma das bagunçadas filas que se formaram nos arredores da Estação. A espera média era de meia hora por volta das 16h.

      

    Uma das passageiras era a professora universitária Salete Valezan Camba. Ela conseguiu ser dispensada três horas mais cedo de seu trabalho, a Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais,  no centro, justamente porque temia confusão na volta para casa, na Pompeia. Ela costuma fazer o trajeto de ônibus,  mas desta vez teve de encarar um metrô lotado. "Parecia horário de rush. Mas eram apenas 3h da tarde", comentou. 

     

    Salete saiu na barra funda ainda nutrindo a esperança de conseguir um ônibus até sua casa.  Não teve jeito. Teve de perder tempo na fila e pagar mais caro para ir embora de táxi. 

     

    Quem também negociou dispensa mais cedo do trabalho foi o estudante de administração Pedro Ribas Chaves. Sua aula na PUC começaria às 19h, mas temendo dificuldades de transporte ele decidiu se apressar. "Tenho de apresentar um trabalho hoje e não posso faltar", disse. Pegou Metrô do Tatuapé,  próximo ao banco onde estagia,  até a Barra Funda e, por volta das 12h15, era um dos pacientes passageiros à espera de um taxista, lamentando a falta que os cerca de 15 reais pela corrida fazem num orçamento estudantil.

     

    A reportagem tentou entrevistar três taxistas para que eles comentassem o aumento da procura por seus serviços na tarde desta terça. Obviamente, todos preferiram pegar mais um passageiro em vez de perder tempo com o repórter (Edison Veiga, O Estado d

    Edison Veiga/Estadão

  • 16h51

    20/05/2014

    Mais 4 terminais foram paralisados nesta terça-feira: Cachoeirinha, Butantã, Santana e Casa Verde. Ao todo, o protesto de motoristas e cobradores fechou 14 terminais na cidade de São Paulo. 

  • 16h50

    20/05/2014

    No terminal Barra Funda a paralisação dos ônibus municipais já reflete nos ônibus interurbanos. As empresas que operam na rodoviária começam a registrar atrasos nos passageiros que já tinham comprado passagem. Por norma, elas são obrigadas a remarcar o bilhete para o próximo horário disponível.

     

    Foi o que aconteceu com uma passageira da Osastur, com destino a Avaré, no interior do Estado. "Ela chegou 15 minutos depois do horário porque não contava com a paralisação dos ônibus", relatou o agenciador da companhia, Jorge Santos. A passageira só embarcou 1h30 mais tarde.

     

    No caso da companhia Transpen, até funcionários foram afetados. "Moro no Morro Doce, na zona norte, e normalmente levo 50 minutos para chegar. Hoje fui surpreendida com a paralisação e tive de apelar para meu pai, que estava em horário de almoço no trabalho dele", disse Regina Araújo dos Santos. "Mesmo assim,  tive de caminhar por meia hora para encontrá-lo e acabei chegando atrasada". 

     

    Ela contou que seu chefe não acreditou na história até que, findo o turno dele, também não tinha ônibus para voltar para casa. Até o momento nenhuma empresa planeja atrasar as partidas de São Paulo por conta da paralisação. (Edison Veiga, O Estado de S. Paulo)

     

    CARLOS PUPO/ESTADÃO

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