1. Usuário
Assine o Estadão
assine

Esclareça as suas dúvidas :: N

Na Avenida tal. Ver na Rua tal.

Nacional-socialista. Plural: nacional-socialistas (os nacional-socialistas, partidos nacional-socialistas).

Nada. 1 - Antes do verbo, dispensa outra negativa: Nada lhe perguntaram. / A polícia nada apurou sobre o crime. / Ele de nada foi informado. 2 - Se vem depois do verbo, exige outra negativa: Não lhe perguntaram nada. / O ministro não sabia nada sobre o plano. / Ninguém aprendeu nada. / A moça não ficou nada preocupada. / Sem pensar em mais nada, saiu correndo. 3 - São erradas, dessa forma, frases como: As linhas telefônicas custam praticamente nada (o certo não custam...) / Reservou as sextas-feiras para fazer absolutamente nada (para não fazer...). / Ele trouxe nada consigo (ele nada trouxe consigo ou ele não trouxe nada consigo).

Nada a ver. E nunca "nada haver". A melhor forma, porém, é nada que ver: A queixa não tem nada a ver (ou que ver) com você.

Nada com pronome. O nada atrai o pronome situado na mesma oração: Nada lhe disseram a respeito do caso. / Nada naquele lugar nos agradava.

Nada de. Concordância. Ver alguma coisa de.

Naïf. Plural: naives.

"Namorar com". O verbo é direto: A moça namorava o filho do prefeito (e não namorava "com"). / Namorava a vizinha havia muitos anos (e não namorava "com").

Não... 1 - Use hífen sempre que o não vier antes de substantivo: não-agressão, não-alinhamento, não-conformismo, não-fumante, não-intervenção, não-participação. 2 - Diante de adjetivo, só empregue o hífen quando o não formar uma palavra de sentido completo: país não-alinhado, nação não-beligerante, não-combatente, não-conformista, não-engajado, não-esperado, não-essencial, não-existente, metal não-ferroso, pessoa não-fumante, não-iluminado, política não-intervencionista, não-participante, não-positivo, composto não-saturado, não-verbal e não-viciado. 3 - Nos demais casos: não vazio, não reconhecido, não identificado, não vestido, etc. 4 - Ver no capítulo Escreva Certo as palavras em que o não se liga com hífen a um adjetivo. Nos demais casos não existe hífen: não cozido, não intencional, não abusivo.

Não apenas... mas também. Concordância. Ver não só.

Não com pronome. O não atrai o pronome situado na mesma oração: Os resultados não o surpreenderam. / O amigo não se dispôs a ajudá-lo.

Não é mais. Ver já ... mais.

Não fosse ... Sem e intermediário: Não fosse a pressa, ele teria feito melhor o trabalho. / Não fosse a chuva, os convidados teriam chegado antes.(E não: Não fosse a pressa "e" ele teria...).

Nãos. Não tem plural, quando substantivado: Os nãos e os sins.

Não ... senão. Concordância com o termo que se segue a senão: "Não se viam ali senão cadáveres". / Não se ouviam senão os grilos.

Não só. 1 - A correlação de não só ou não somente faz-se com mas também, mas, mas até, como, senão ou senão também: Não só o pai, mas também o filho devem... / Não só o patrão, mas o operário... / Não só os homens, mas até as mulheres... / Não só os filhos, como os amigos ali ficaram. / Não só é indigno de pena, senão também da graça. / O Sol não só excede a cada uma das estrelas senão a todas. 2 - Concordância. Verbo no plural: Não só o pai, mas também o filho queriam o cargo. Fazem a mesma concordância as seguintes formas: não só... mas, não só... mas ainda, não só... mas até, não só... senão, não só... senão também, não só... como também, não somente... como, não apenas... senão também, etc.

"Não tem solução". Ver havia muitas pessoas.

Nariz-de-cera. É uma introdução vaga e desnecessária que toda notícia dispensa. Use lead e nunca nariz-de-cera, a não ser em casos excepcionais, como o de apresentar íntegras: É a seguinte a íntegra do discurso pronunciado ontem pelo presidente da República na Cidade do México: Um exemplo de nariz-de-cera: São muitos os problemas do trânsito em São Paulo. Alguns deles arrastam-se por anos e anos sem que ninguém tente resolvê-los. Um exemplo desse descaso das autoridades é o estacionamento sobre as calçadas. Mais uma vez, porém, a Prefeitura promete adotar medidas para que os abusos não se repitam. Depois dessa introdução, viria a notícia de que o estacionamento nas calçadas estava, a partir do momento, sujeito a multas elevadas. Entre direto no fato: A partir de hoje, quem estacionar seu carro sobre a calçada pagará tanto de multa. E a Prefeitura promete ser rigorosa na fiscalização.

"Narrar que". Narra-se alguma coisa, mas não se narra que...

Na Rua tal. Use esta forma: morador ou residente na Rua tal e não à Rua tal. Da mesma forma, na Avenida, na Travessa, no Largo, etc.

Naturais do Brasil.

Naturais do Estado de São Paulo.

Naturais do Exterior.

Naves espaciais. 1 - Os foguetes e satélites, tanto os pioneiros da era espacial quanto os atuais, têm o gênero masculino: o Sputnik, o Viking, o Vanguard, o Explorer, o Sonda, o Tiros, o lntelsat, etc. 2 - As naves (mesmo que sejam consideradas ônibus espaciais, como a Columbia) são femininas: a Vostok, a Mercury, a Voshkod, a Gemini, a Soyuz, a Skylab, a Challenger, etc. 3 - O nome das naves vai no mesmo corpo do texto e não deve ser aportuguesado: Columbia, Apollo 13, etc.

Navios. O nome vai no mesmo corpo do texto: Costa Marina.

Necessário. Ver em é preciso a concordância de é necessário.

"Necrópole". Palavra vetada. Use cemitério.

Negar a. O verbo pede a preposição a e não para: Redes de TV negam espaço ao candidato (e não "para o"). / A empresa negou aumento aos funcionários.

Negar que. 1 - Esta forma leva sempre a oração seguinte para o subjuntivo: Ministério nega que tenha censurado novela (e não que censurou). / A OMS nega que vacina seja (e não é) causa da epidemia de Aids. / Senador nega que vá liderar (em vez de liderará) chapa de oposição. / O médico negou que o acusado usasse (e não usava) drogas. / A moça negou que seja (e não é) ou tenha sido (e não foi) garota de programas. / Ex-diretor nega que conhecesse (e não conhecia) irregularidades do banco. 2 - Se você precisar economizar sinais no título, use a forma alternativa, com infinitivo: Acusado nega ser "justiceiro" / Empresários negam ter feito pressão contra aumento / Engenheiro nega ter recebido convite.

Negativa mais negativa. 1 - O português admite o uso de duas negativas na mesma frase sem que daí resulte um sentido positivo. Veja os exemplos seguintes, todos corretos: Não viu nada. / Não conheceram nunca alguém tão feio. / Sem as reclamações de ninguém além dele. / E nunca ninguém aí entrou. / Não tinham coisa nenhuma para comer. / Não quero nenhuma pessoa aqui. 2 - Erradas são as frases em que haja uma negativa antes (ninguém, nada, nem ou outra qualquer) e o advérbio não depois, como: Nem eu "não" pude ver (o certo: Nem eu pude ver). / Nenhum "não" morreu (o certo: Nenhum morreu). / Ninguém "não" fez (o certo: Ninguém fez). / Nada que o contrariasse "não" podíamos fazer (o certo: Nada que o contrariasse podíamos fazer), etc.

"Negócio da China". A imagem está demais desgastada para definir qualquer entendimento comercial com os chineses.

Negrito. Ver destaques.

Nem. Ver e nem.

Nem com pronome. O nem atrai o pronome situado na mesma oração: Não foi nem se deixou levar. / Nem os amigos lhe fizeram a vontade.

Nem... nem. 1 - Verbo no plural se os dois ou mais sujeitos podem praticar o fato expresso pelo verbo: Nem o repórter nem o redator perceberam o erro. / Nem o deputado, nem o senador, nem o vereador quiseram comentar a declaração. 2 - Verbo no singular apenas se o fato expresso pelo verbo excluir um dos sujeitos: Nem o deputado nem o senador será eleito presidente (só um pode ser eleito). 3 - Se os sujeitos não forem da mesma pessoa, a 1.ª predomina sobre a 2.ª e a 3.ª, e a 2.ª, sobre a 3.ª: Nem eu nem tu nem ele sairemos daqui. / Nem tu nem eles deveis ficar preocupados.

Nem um. Ver nenhum, nem um.

Nem um nem outro. 1 - Prefira o verbo no plural: Nem um nem outro apareceram. / Nem um nem outro são meus irmãos.2 - Caso haja exclusão de um dos sujeitos, o verbo fica no singular: Nem um nem outro será eleito presidente (só um pode ser eleito). 3 - Se houver substantivo depois, este fica obrigatoriamente no singular: Nem um nem outro caso (e não casos) foram esclarecidos (ou foi esclarecido). / Nem uma nem outra coisa aconteceu.

Nenhum. 1 - Vem normalmente antes do substantivo e é precedido de negativa: Não existe nenhum homem na cidade. / Fugiu de madrugada, sem que nenhum guarda o tivesse visto. 2 - Colocado depois do substantivo, dá ênfase à negativa: Não existe homem nenhum na cidade. / Fugiu de madrugada, sem que guarda nenhum o tivesse visto. / Não queria esmolas, nem favor nenhum. 3 - Pode ter valor afirmativo em frases como: Mais que nenhum outro jogador, tudo ele fez pelo time. 4 - Quando houver uma negativa antes, usa-se nenhum e não qualquer: Não viu nenhuma (e não qualquer) irregularidade no caso. (Consulte o verbete qualquer.) 5 - Nenhum atrai o pronome situado na mesma oração: Nenhuma pessoa se machucou na queda. / Nenhum amigo lhe abriu os olhos.

Nenhum (concordância). O verbo fica sempre no singular: Nenhum dos homens ali presentes negou o fato. / Nenhum deles se dispôs a comparecer. / Nenhum de nós foi convidado para a festa. / Nenhum de vós o sensibilizou.

Nenhum, nem um. 1 - Nenhum é antônimo de algum: Nenhum jornalista escreve melhor que ele (em oposição a: Algum jornalista escreve...). / Não tem nenhum direito de reclamar. / Não havia nenhuma divergência entre eles. 2 - Nem um equivale a nem um sequer, nem um único: Não quis ficar nem um instante mais. / Não ficaram encabulados nem um pouco. / Nem uma única folha se mexia.

Nenhuma coisa de. Ver alguma coisa de.

Neo... Exige hífen antes de vogal, h, r e s: neo-árico, neo-escolástica, neo-hegelianismo, neo-inglês, neo-ortodoxo, neo-realismo, neo-socialismo.Nos demais casos: neocolonial, neoliberalismo, neolatino, neozelandês.

Neuro... Liga-se sem hífen ao termo seguinte: neuroanatomia, neuroelétrico, neurocirurgião, neuropatologia, neurorradiologia, neurossensório.

Ninguém. 1 - Rejeita o não em frases como: Ninguém o procurou (e não: Ninguém "não" o procurou). / Ninguém lhe faz favor algum. / Ninguém se feriu no acidente. 2 - Pode, porém, ser precedido de não ou combinar-se com jamais, nunca, nem e sem: Não havia ninguém na sala. / Ninguém jamais o procurou. / E nunca ninguém aí entrou. / Saiu sem que ninguém o percebesse.

Nipo... Hífen na formação de adjetivos pátrios: nipo-americano, nipo-brasileiro. Nos demais casos: nipofilia, nipófobo.

Nível. 1 - A locução a nível de, modismo desnecessário e condenável, tornou-se uma das mais terríveis muletas lingüísticas da atualidade, em substituição a praticamente tudo que se queira. Veja alguns casos em que a locução aparece e como evitá-la: Decisão "a nível" de diretoria (decisão de diretoria). / Decisão "a nível" de governo (decisão governamental). / Reunião "a nível" internacional (reunião internacional). / O clube está fazendo contratações "a nível de" futuro (contratações para o futuro). / A proposta pelo jogador será "a nível de" (em torno de) 5 a 6 milhões de dólares. / Pude avaliar o técnico "a nível de" (como) uma pessoa pública. / Ela, "a nível da" (em relação à) eleição, só pretende votar bem. / "A nível de" (como) jornalista, prefere assuntos mais leves. 2 - Em determinados casos podem ser usadas as locuções no plano (de) e em termos de. Ou, em última instância, no nível de e em nível de (uma vez que nível rejeita o a sozinho): Os candidatos teriam hoje, "a nível" nacional (no plano nacional, em termos nacionais), 24% das intenções de voto. / O grupo elevou a entidade "a nível" primeiro-mundista (ao nível primeiro-mundista). 3 - Existe ainda ao nível de, mas apenas com o significado de à mesma altura: ao nível do mar.

Nissei. Use esta forma e não "nisei".

Nobel. 1 - Sem acento (pronuncia-se Nobél). 2 - Isolado, faz o plural Nobéis: Os Nobéis de Química e Física. 3 - Com Prêmio, não varia: Linus Pauling ganhou dois Prêmios Nobel.

No intuito de. Prefira para.

Nomes bíblicos. Devem ser adaptados à língua portuguesa: Davi, Jó (e não Job), Jacó, Sara, Lot (e não Loth), Set, Rute, etc.

Nomes chineses. 1 - O Estado adota a grafia atualizada (e convencional) dos nomes chineses: Deng Xiaoping, Zhao Ziang, Hua Kuofeng. 2 - Exceções: Mao Tsé-tung, Chiang Kai-chek e Chu En-lai. 3 - Nos nomes em que haja um elemento composto, o segundo termo tem inicial minúscula: Tsé-tung, Kai-chek, En-lai, Yang-tse (rio), Kai-fong (cidade), Ki-lin (província). 4 - Como o sobrenome, nos nomes chineses, vem antes do nome, nos títulos ou na segunda referência dos textos use Mao (e não Tsé-tung), Deng (e não Xiaoping), Chu (e não En-lai), etc. 5 - O sh chinês passa a x em português: Xangai (e não Shangai). 6 - Use Pequin e não Beijing.

Nomes científicos. A primeira palavra tem inicial maiúscula e o nome científico vai sempre em itálico: Aedes aegypti, Aedes albopictus (tigre-asiático), Rhea americana (ema), Vulpes vulpes (raposa), Citrus aurantium sinensis (laranja-da-china), etc.

Nomes de bairros e ruas. Ver São Paulo (locais).

Nomes de cor.

Nomes de emissoras de rádio e TV. 1 - Devem ser escritos no mesmo corpo do texto: Rádio Jovem Pan, Rede Bandeirantes, TV Gazeta. 2 - Execeção. Use em itálico o nome da Rádio Eldorado e suas variantes, Eldorado AM e Eldorado FM. 3 - O nome dos programas das emissoras também vai em itálico: Estadão no Ar, Fantástico, Nossa Língua Portuguesa.

Nomes de institutos, órgãos, entidades, empresas e produtos. a) Os nomes de órgãos, entidades e institutos públicos ou oficiais deverão ser adaptados às normas ortográficas vigentes. Assim, Instituto Butantã (e não Butantan); Instituto Vital Brasil (e não Brazil), Instituto Adolfo Lutz (e não Adolpho), Fundação Osvaldo Cruz (e não Oswaldo). Exceções, já consagradas pelo uso: Lloyd Brasileiro e Itamaraty. b) Nos nomes de empresas privadas e nos de seus produtos, mantenha a grafia original: Gillette, Chrysler, McDonald's, Manah, Villares, Ultragaz, Belgo Mineira, Coca-Cola, Antarctica, Guaraná Champagne, Bohemia (cerveja), etc.

Nomes de lugares públicos. Devem ter inicial maiúscula e ser adaptados à ortografia vigente: Praça Rui (e não Ruy) Barbosa, Avenida Brigadeiro Luís (e não Luiz) Antônio, Rua Padre João Manuel (e não Manoel), Avenida Vital Brasil (e não Brazil), Avenidas Faria Lima e Angélica, Alamedas Barros e Santos, Ruas Augusta e Direita, etc.

Nomes de obras artísticas. Ver destaques.

Nomes de parlamentares. 1 - O nome dos senadores e deputados federais e estaduais deverá ser sempre seguido das siglas do partido e do Estado entre parênteses: O senador José dos Anjos (PRN-RS)... / O deputado federal Carlos Bastos (PL-SP)... / O deputado estadual João de Almeida (PT-BA)... 2 - Parlamentares em cargos de maior destaque podem dispensar essa indicação: O presidente do Senado, Antônio Brígido, avocou... / O presidente da Câmara, Augusto Macedo, quer... / O líder do PMDB no Senado, Álvaro Couto, defendeu... 3 - Quando for necessário, use a forma senador ou deputado por (e não de). 4 - Cuidado com a forma deputado paulista, senador amapaense. O deputado "paulista" José Genoíno é natural do Ceará. E o senador "amapaense" José Sarney não só nasceu como faz política no Maranhão.

Nomes de publicações e obras literárias. 1 - Como norma, não se altera o nome de publicações ou obras literárias, que vão em destaque (itálico se o corpo do texto for o normal, corpo normal se o texto estiver em itálico, negrito itálico se o texto estiver em negrito e negrito se o corpo do texto for o negrito itálico): A notícia divulgada por O Globo. / A nota publicada em A Tribuna. / A frase inicial de Os Sertões. / Assistiu ontem novamente a Os Sete Samurais. Só use em negrito o nome do jornal e suas variantes: O Estado de S. Paulo, Estado e Estadão. 2 - Para manter a fluência da frase, no entanto, e evitar formas como em Os, de As, por O e outras semelhantes, pode-se fazer a contração quando essa prática contribuir para que o texto ganhe melhor ritmo: A notícia publicada pelo Globo. / A nota publicada na Tribuna. / O comentário do Estado. / A frase inicial dos Sertões. / Assistiu ontem novamente aos Sete Samurais. 3 - Obras de nome muito extenso poderão ser citadas pela forma reduzida depois que já se tiver feito menção completa ao seu título: Nas Memórias Póstumas, Machado de Assis descreve... / Quincas Berro d'Água (A Morte e a Morte de Quincas Berro d'Água) é um dos melhores momentos de Jorge Amado. 4 - Ver no item 7 do verbete maiúsculas e minúsculas, como usar iniciais maiúsculas e minúsculas nesses nomes e, no verbete destaques, normas sobre o emprego dos nomes de obras artísticas em geral.

Nomes de ruas e locais estrangeiros. Os nomes de ruas, praças, parques e outros do exterior deverão ser escritos na forma original, mantendo-se, quando for essa a prática corrente, o nome e o local que ele indica: Wall Street, Central Park, Times Square, Long Island, Hyde Park, Fleet Street, Downing Street, Invalides, Bois de Boulogne, Champs Elysées, Calle Florida. Em alguns casos, pode-se adaptar o nome ao português: Praça de Maio (Buenos Aires), 5.ª Avenida, Praça Vermelha, etc. Faça prevalecer o bom senso, no caso.

Nomes espanhóis. Ver espanhol.

Nomes geográficos. Não há normas definidas para a grafia dos nomes geográficos. Muitos já estão adaptados ao português (Filadélfia, Londres, Moscou, Bruxelas) e outros deverão ser escritos na grafia original (El Paso, San José, Sydney, New Hampshire). O capítulo Escreva Certo relaciona os principais deles.

Nomes japoneses. 1 - Os nomes comuns em geral são aportuguesados: saquê, camicase, iene, gueixa, quimono, nô, etc. Exceções: sashimi, karaokê, sukyaki, sushi, tempura, batayaki, ikebana, nikkei. 2 - Os nomes de pessoas seguem a transcrição ocidental, fornecida em geral pelas agências de notícias: Akihito, Sosuke Uno, Noboru Takeshita, Yasuhiro Nakasone, Kakuei Tanaka. 3 - Nos nomes geográficos, o único aportuguesamento que o Estado faz é o de Tóquio. Nos demais casos, use sempre a transcrição oficial: Osaka, Yokohama, Fukuoka, Iwo Jima, Nagoya, Hiroshima, Nagasaki, etc. 4 - A relação do capítulo Escreva Certo contém as palavras já aportuguesadas, as que devem ser usadas no original e os nomes geográficos.

Nomes próprios.

Nomes russos. Na grafia dos nomes russos, o Estado segue a notação inglesa, com algumas adaptações para o português: 1 - Use i e não y no final dos nomes russos: Trotski, Tchaikovski, Dostoievski, Stravinski, Tolstoi, Maiakovski, Malinovski, Nevski, Kerenski, etc. 2 - Mantenha o h depois do k em nomes como Chekhov, Sakharov, Zukhov, etc. 3 - O grupo zh da transcrição inglesa deve ser substituído por j em português: Soljenitsyn, Brejnev, Jivago (e não Solzhenitsyn, Brezhnev, Zhivago), etc. 4 - O Estado adota o grupo ch e não tch. Assim: Gorbachev (e não Gorbatchev), Kruchev, Chekhov, Chernenko, etc. Exceção: Tchaikovski. 5 - Os nomes russos devem terminar em v e não f: Romanov e não Romanoff; Prokofiev e não Prokofieff; Azov (mar) e não Azof, etc. Exceção, já consagrada: Rachmaninoff. 6 - Use ev e não ov, no final de nomes como Kruchev, Gorbachev, etc. 7 - Não acentue os nomes. Assim: Stalin (e não Stálin); Lenin (e não Lênin); Boris Yeltsin (e não Bóris); Tolstoi e não Tolstói.

"Nominado". Use indicado (para um prêmio, por exemplo).

Normalizar-se. Alguma coisa se normaliza e não normaliza, apenas: A distribuição de água já se normalizou. / A entrega de cartas normalizou-se ontem.

Normando... Exige hífen na formação de adjetivos pátrios: normando-árabe, normando-celta, normando-teutônico.

Norte... Liga-se com hífen ao elemento seguinte na formação de adjetivos pátrios: norte-americano, norte-vietnamita.

Nós. Nas entrevistas, evite o uso exagerado de nós por parte de quem está falando (e lembre-se de que é da índole da língua portuguesa a omissão do pronome pessoal). Repare, por exemplo, que o nós é perfeitamente dispensável nesta frase: "Sempre que (nós) pudemos, (nós) procuramos nos adaptar às situações que (nós) julgávamos mais convenientes para a empresa."

"No sentido de". Quando o significado for o de para, use a preposição, mais simples.

Nosso. 1 - Como no noticiário deve ser impessoal, deixe a palavra apenas para editoriais, comentários, crônicas e artigos. Não use, por isso, as formas nosso país, nosso governo, nosso Estado, nossa cidade, nossos dias, nossa seleção, nosso presidente, etc. 2 - Quanto ao emprego de nosso e suas flexões, ver pronome possessivo (uso).

Nota da Redação. 1 - A Nota da Redação, usada principalmente em resposta a cartas de leitores ou de autoridades, vai em itálico, tem o título abreviado (N. da R.) e inicia parágrafo: N. da R. - A carta do presidente da associação não esclarece o aspecto principal da denúncia... 2 - Se a resposta for de repórter, colunista, cronista ou articulista, só irá em itálico a indicação: O repórter João dos Santos responde: A carta do presidente da associação não esclarece o aspecto principal da denúncia...

Notícia antecipada.

Notícias em seqüência.

Nova-iorquino. Desta forma.

Nova, New. 1 - A palavra Nova aparece nos seguintes nomes geográficos: Nova Amsterdã, Nova Bretanha (ilha), Nova Caledônia, Nova Délhi, Nova Escócia, Nova Guiné, Novas Hébridas e Nova Zelândia. 2 - Com relação aos Estados Unidos, use Nova apenas nas formas Nova Inglaterra e Nova York. Nos demais casos, mantenha o New do nome original: New Hampshire, New Haven, New Jersey e New Orleans.

Novela das 6, das 7, das 8. Use sempre algarismos.

Noves. No plural em prova dos noves e noves fora.

Novi... Liga-se sem hífen ao termo seguinte: novilúnio, novilíngua.

Novorizontino. É o nome do time. O natural da cidade chama-se novo-horizontino.

Nucléico. E não "nucleico" (êi).

Numerais. Concordância. Os numerais variam normalmente: Havai ali trezentas crianças. / O dicionário tem oitocentas e vinte páginas. / Caminhou mil e seiscentas jardas.

Número (abreviatura). Só abrevie a palavra número quando ela indicar seriação: Avenida Faria Lima, nº 1.325. / Lápis nº 2. / Casa nº 3. Nos demais casos: Cresce o número (e nunca "nº ") de acidentes. / Eram números primos (e nunca "nºs primos").

Números.

Números (por extenso).

Números fracionários. A concordância se faz com o valor que o número expressa: Um quarto dos presentes vaiou o orador. / Dois quintos da terra nos pertenciam. / Na época dos biônicos, um terço dos senadores era nomeado e dois terços eram eleitos pelo povo.

Números ordinais.

Números romanos.

Nunca com pronome. O nunca atrai o pronome situado na mesma oração: Nunca lhes disseram a verdade. / Nunca os adversários se retrataram.

Nunca jamais. Redundância de uso literário e só nesse sentido deve ser admitida: "... cuja chave ninguém nunca jamais soube onde ficava." (Machado de Assis).

Núpcias. Sempre no plural: felizes núpcias, núpcias concorridas.

NY. Aceitável em títulos apenas, para substituir Nova York.