CPI E REFORMA POLÍTICA
Deputados e Senadores devem também dar seguimento aos trabalhos de Comissões Parlamentares de Inquérito(CPI) instaladas para averiguar denúncias de irregularidades na Petrobras, tema que não deu trégua durante o período eleitoral, como vazemento de depoimento de ex-diretor da estatal.
Já prevendo a possibilidade de não haver tempo hábil para a conclusão dos trabahos de CPI mista sobre o tema, a oposição já estuda um novo pedido de criação de Cpi na próxima legislatura, além da extensão do prazo da já instalda no Congresso neste ano.
“A primeira providência será pedir a prorrogação do funcionamento na CPMI para que possa estender os seus trabalhos até o final desta legislatura”, disse o líder do DEM na Câmara, deputado Mendonça Filho (PE).
“Já há um entendimento entre os partidos da oposição de que no início da próxima legislatura a partir de fevereiro do próximo ano, nós protocolaremos um novo pedido de CPMI para que a gente possa avançar com relação às investigações que estão em curso e que certamente não se concluirão em 2014”, disse a jornalistas, o líder do PT na Câmara, deputado Vicentinho (PT).
Segundo ele, a bancada não irá “de forma alguma” usar de qualquer mecanismo que “impeça a busca pela verdade”.
Já a reforma política, complexo tema já sugerido pela presidente Dilma Rousseff e novamente proposto em seu discurso logo após o resultado de sua reeleição, deve ficar para para a próxima legislatura, na opnião do presidente da Câmara.
“Acredito que será o ‘item 1’ da pauta do Parlamento no próximo ano e entendo que o caminho mais correto, recém-saído de uma eleição, é que seja aqui votada uma reforma política clara, claríssima, e seja submetida a um referendo popular”, afirmou Alves.
Dilma tem defendido que seja realizado um plebscito anterior à dicussão da reforma no Congresso.
(Reportagem de Maria Carolina Marcello; Edição de Maria Pia Palermo)
(Por Maria Carolina Marcello)