Após chuvas, nível do sistema Cantareira sobe para 16%

Índice, no entanto, continua crítico; o menor nível alcançado pelo sistema foi de 15,8%, na sexta

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Por Aline Bronzati (Broadcast) e Gabriela Vieira
Atualização:

Após as fortes chuvas de sexta-feira, 7, o nível do Sistema Cantareira, maior abastecedor de água da Grande São Paulo, subiu para 16% da capacidade total das reservas neste sábado, 8, retornando ao patamar visto na quinta-feira, 6.

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Na sexta-feira, conforme dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o índice havia apresentado novo recorde negativo, de 15,8%. Foi o menor nível já visto desde que o complexo de abastecimento começou a funcionar, em 1974. Neste ano, o volume de água armazenado no Sistema Cantareira havia subido apenas no último sábado, 1°, quando passou de 16,4% no dia 28 de fevereiro para 16,6%.

O governador Geraldo Alckmin anunciou durante a semana que a concessionária cumprirá a medida determinada pelas agências reguladoras que prevê a diminuição da vazão máxima de captação do Cantareira de 31 metros cúbicos por segundo para 27,9 m³/s. O corte representa uma redução de 10% na retirada máxima de água a qual a Sabesp tem direito, mas fica acima da vazão de captação primária, de 24,8 m?/s.

A determinação da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Departamento de Água e Energia Elétrica de São Paulo (DAEE) entra em vigor nesta segunda-feira, dia 10, e tem como objetivo conter a contínua queda no volume de água armazenado no sistema. Para manter o abastecimento após a redução, a Sabesp irá transferir o abastecimento de 1,8 milhão dos 8,8 milhões de consumidores atendidos pelo Cantareira para os Sistemas Alto Tietê e Guarapiranga.

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