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Após resultados ruins, governo discute mudanças no leilão de linhas de transmissão

No leilão realizado no último dia 18, o governo contratou apenas 1.862 km dos 4.127 km em linhas ofertadas

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Por Eduardo Rodrigues
Atualização:
Os últimos dois certames de linhas de transmissão tiveram resultados ruins Foto: Divulgação

BRASÍLIA - O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Luiz Eduardo Barata, reiterou que o governo está discutindo aperfeiçoamentos nos processos de leilão de linhas de transmissão, após os resultados ruins dos últimos dois certames. No leilão realizado no último dia 18, o governo contratou apenas 1.862 km dos 4.127 km em linhas ofertadas.

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"Nos últimos dois leilões, não tivemos os resultados que esperávamos. Estamos identificando quais aperfeiçoamentos precisamos fazer nos processos de leilão para voltarmos a ter o sucesso dos últimos anos, quando todos os lotes eram arrematados com ágios bastante fortes", afirmou, em audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado.

Barata aproveitou para agradecer aos parlamentares a aprovação pelo Senado na noite de ontem da conversão em lei da Medida Provisória 688, que tratava da repactuação do risco hidrológico e permitia ao governo cobrar outorgas no leilão de usinas hidrelétricas cujas concessões já venceram. 

O leilão dessas usinas começou às 10h desta quarta-feira, e o governo federal já garantiu o recebimento de R$ 13,8 bilhões com o pagamento de outorga das usinas Jupiá e Ilha Solteira pela empresa chinesa China Three Gorges (CTG). o governo espera arrecadar R$ 17 bilhões no certame.

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