BC reduz compulsório à vista para financiar bens de capital

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O Banco Central alterou uma regra no recolhimento do compulsório sobre depósitos à vista para estimular os bancos privados a financiarem bens de capital, compra de caminhões, exportação de bens de consumo, entre outros, informou a autoridade monetária nesta quinta-feira. A medida tem o potencial de liberar 15 bilhões de reais em novos financiamentos e pode incentivar linhas de crédito que constam do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No começo de dezembro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou que o PSI teria validade até o fim de 2013 e contaria com um orçamento de 100 bilhões de reais, dos quais 85 bilhões de reais financiado pelo BNDES e o restante por instituições privadas. Ao permitir a dedução do recolhimento compulsório à vista até o limite de 20 por cento, o BC cria um estímulo para os bancos liberarem esse crédito. O compulsório à vista não tem remuneração e a taxa do PSI é de pelo menos 3 por cento para bens de capital em 2013. A autoridade monetária avalia que isso deve estimular os bancos a oferecer crédito. Segundo o BC, a mudança no compulsório vale a partir de 30 de janeiro de 2013 para as instituições com pelo menos 6 bilhões de reais em patrimônio. O PSI financia compra de bens de capital, caminhões, além de exportação de bens de capital e de consumo. O programa também inclui inovação e produção tecnológica, projetos de energia elétrica e de reconstrução de municípios atingidos por desastres naturais. (Reportagem de Tiago Pariz)

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.