Para tentar suprir a falta de mão de obra e de olho nas vantagens econômicas, cafeicultores estão partindo para a mecanização de 100% da lavoura - do preparo de solo à colheita. No Brasil, a mecanização do cafezal é rotina no preparo de solo, adubação, calagem e aplicação de gesso, pulverização, roçada e transporte; consolidar a colheita mecânica é o que falta para que o processo fique completo. Segundo o agrônomo Ricardo Lima de Andrade, diretor da Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas (Cocapec), de Franca (SP), com atuação na região da Alta Mogiana, a mecanização total da lavoura depende de três fatores: grau de tecnificação da fazenda, topografia e tamanho da propriedade.
Critérios"Deve-se avaliar se operações como adubação, pulverização e poda já são mecanizadas e se há disponibilidade de secadores; se o relevo e o arranjo das plantas permitem a entrada de máquinas e se a produção tem escala suficiente para compensar o investimento", diz. "Se não, pode-se adotar a semimecanização."
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