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Cinco anos após drama na Hungria, Massa quer deixar acidentes para trás

Por ALAN BALDWIN
Atualização:

Cinco anos depois do acidente nos treinos para o Grande Prêmio da Hungria que o deixou com ferimentos na cabeça, Felipe Massa volta ao circuito neste final de semana ansioso para deixar acidentes antigos e recentes no passado. O brasileiro de 33 anos não lembra nada do drama de 2009, quando foi atingido no capacete por uma mola solta do carro da Brawn do compatriota Rubens Barrichello e foi salvo por alguns milímetros. O incidente e a recuperação extraordinária do ex-piloto da Ferrari sempre serão um divisor de águas na carreira de Massa, hoje na renovada Williams e muito mais concentrado no aqui e agora. Tanto que, indagado nesta quinta-feira a respeito de 2009, Massa pensou se tratar da batida de domingo passado na primeira curva do GP da Alemanha. “É, foi uma pena, pra ser honesto. Sofrer um acidente assim na primeira curva é uma pena, mas temos que pensar adiante, sobre este final de semana”, declarou. “Espero que nenhuma dessas coisas aconteça e que consigamos ser competitivos”. A Williams está em terceiro no campeonato de construtores, de olho na campeã e segunda colocada Red Bull depois de surgir como principal rival da predominante Mercedes nas últimas corridas. Mas Massa, que largou em terceiro em Hockenheim na semana passada e na pole na Áustria em junho, vem tendo uma temporada atribulada. Ele se envolveu em três grandes colisões nas últimas quatro provas, enquanto seu colega de equipe, Valtteri Bottas, subiu no pódio nas últimas três. Em Silverstone, Massa foi prejudicado pelos destroços da batida de Kimi Raikkonen na primeira volta, e no Canadá ele e Sergio Pérez, da Force India, colidiram na primeira volta enquanto disputavam uma posição. Na Alemanha, ele foi atirado para fora da pista depois de se aproximar da McLaren do novato Kevin Magnussen quando ambos estavam na primeira curva. Também expulso da pista na primeira corrida da temporada, na Austrália, o brasileiro espera que a Hungria traga uma mudança na sua sorte. “Tenho uma ótima sensação quando venho a este país, tenho muitos fãs, as pessoas realmente gostam de me apoiar onde quer que eu vá, no hotel, no aeroporto”, disse o veterano, que não vence uma prova desde 2008, quando foi vice-campeão. “Espero que possamos transformar tudo isso em energia positiva para ter um bom final de semana”, completou ele, que não se lembra nada do acidente de 2009.

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