Colégio onde votam candidatos de Belo Horizonte tem manifestações contra a PEC 241

Local usado pelos estudantes no Colégio Estadual Central para protestar foi isolado para não atrapalhas as votações

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Por Leonardo Augusto
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Belo Horizonte - Área utilizada pelo estudantes que ocupam o Colégio Estadual Central, na capital mineira, em protesto contra a PEC 241 e o governo Michel Temer (PMDB) foi isolada hoje (30) para a votação em segundo turno da disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte. Na escola votam os dois candidatos, Alexandre Kalil (PHS) e João Leite (PSDB). O presidente nacional do partido, senador Aécio Neves, também vota no colégio, que tem entre suas ex-alunas a ex-presidente da República, Dilma Rousseff (PT).

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No momento, a situação é tranquila. Em acordo fechado na quarta-feira (26), entre os alunos que participam da ocupação, o governo do estado e o Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) ficou acertado que não poderia haver manifestações de voto. Cartazes "Fora Temer" foram retirados das paredes da escola, mas frases contra a PEC e sobre a ocupação permanecem afixadas na escola.

No sábado (29), a União Colegial de Minas Gerais (UCMG) divulgou nota afirmando ter recebido telefonemas de escolas e do TRE com ameaças de retirada à força de alunos que participam das ocupações em todo o estado. O motivo foi o início de novos protestos em escolas, o que não estava previsto no acordo fechado na quarta-feira. O governo e o estado não se posicionaram sobre a nota da UCMG. Uma funcionária da Secretaria de Estado da Educação que está nesse momento na área isolada no Estadual Central afirmou que os alunos fizeram um acordo para não darem entrevistas hoje.