Conselho da Fifa rejeita proposta de quarta substituição

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Por Redação
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Responsável pela elaboração das regras do futebol, o Conselho Internacional de Futebol (IFAB, na sigla em inglês) rejeitou a ideia de uma quarta substituição durante a prorrogação, neste sábado, mas está considerando abandonar o banimento por um jogo do que vem sendo chamado de "punição tripla". O conselho, que é formado por quatro associações britânicas e outras quatro internacionais integrantes da Fifa, também quer mais tempo para discutir os testes com vídeos que estão sendo feitos na Holanda pela Federação Holandesa de Futebol (KNVB). A proposta da quarta substituição, que requereria uma mudança na Lei 3, não foi aprovada, mas será remetida para análise posterior pelos recém-introduzidos paneis consultivos da IFAB. Existe a preocupação de que isso levaria a um número ainda maior de pedidos de substituições durante os jogos. Entretanto, uma significante mudança na Lei 3 foi aprovada, as "substituições de retorno", que serão testadas em categorias de base e futebol amador pelas federações inglesa e escocesa. Patrick Nelson, chefe-executivo da Federação Irlandesa, afirmou em uma entrevista: "Nós achamos que esta é uma decisão inovadora, que terá um efeito significativo sobre como o futebol de base é jogado por milhares de atletas amadores e forma recreativa". A controversa tripla punição acontece quando um jogador comete pênalti, é expulso e automaticamente suspenso do jogo seguinte, por fazer falta e impedir uma chance clara de gol dentro da área. O IFAB concordou, em princípio, que um jogo de punição era uma sanção muito pesada e poderia ser descartada. Nelson explicou: "O IFAB concorda que a punição tripla é muito dura e temos de encontrar uma solução. A proposta da Uefa de que um cartão amarelo, em vez do vermelho, deveria ser aplicado foi rejeitada". "Mas depois de uma discussão significativa, foi acordado que os comitês disciplinares e legais da Fifa devem investigar a remoção da suspensão automática de um jogo." Se esse processo for concluído a tempo de ser aprovado pelo Congresso da Fifa em maio, a mudança acontecerá já na próxima temporada. (Por Mike Collet)

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