Consultor da ONU vê risco de represálias a minorias sírias

PUBLICIDADE

Por LOUIS CHARBONNEAU
Atualização:

O enviado especial da ONU para questões de genocídio, Adama Dieng, alertou na quinta-feira que grupos minoritários da Síria -inclusive os membros da seita alauíta, do presidente Bashar al Assad- correm o risco de sofrer represálias em meio ao agravamento da guerra civil iniciada há 21 meses. "Estou profundamente preocupado de que comunidades inteiras correm o risco de pagar o preço por crimes cometidos pelo governo sírio", disse Dieng, consultor especial da ONU para a prevenção do genocídio, em nota. Segundo ele, os alauítas e outras minorias da Síria estão cada vez mais ameaçados por represálias em grande escala, por estarem amplamente associados ao governo de Assad e a milícias aliadas. A revolta contra as quatro décadas de domínio da família Assad envolve principalmente a maioria sunita da Síria, e o conflito assume cada vez mais contornos sectários.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.