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Copa foi o maior evento de mídia social já registrado, diz Facebook

Por ESTEBAN ISRAEL
Atualização:

A Copa do Mundo no Brasil foi o maior evento de mídia social já registrado, envolvendo 350 milhões de usuários do Facebook no mundo todo, disse a empresa nesta segunda-feira. As pessoas cada vez mais usam as redes sociais para comentar e discutir eventos globais que assistem na TV, como o torneio vencido pela Alemanha no domingo. Os números obtidos pela Reuters mostram que 350 milhões de usuários geraram "conversa" recorde no Facebook, com 3 bilhões de publicações, comentários e curtidas. "Sabíamos que a Copa do Mundo seria grande, mas esse nível de engajamento é extraordinário", disse à Reuters Nick Grudin, diretor de parcerias de mídia global do Facebook. "Foi o maior nível de conversas sobre um único evento que já registramos." A audiência é crucial para companhias como o Facebook, que ganham dinheiro vendendo anúncios para interessados em alcançar os 1,28 bilhão de usuários ativos mensalmente. O tráfego recorde do Facebook na Copa do Mundo sugere que a companhia está sendo cada vez mais usada como uma plataforma para discutir eventos em tempo real, um segmento no qual o microblog Twitter foi pioneiro. O uso difundido de celulares que tornaram as mídias sociais onipresentes ajuda a explicar os números recordes do Facebook. A vitória por 1 x 0 da Alemanha sobre a Argentina na final da Copa no domingo foi a partida mais comentada do campeonato, com 88 milhões de usuários e 280 milhões de interações, de acordo com a empresa. Neymar liderou o ranking de jogadores sobre o qual mais se falou, seguido pelo argentino Lionel Messi, o português Cristiano Ronaldo e o uruguaio Luis Suárez. E, com 26 por cento de todas as interações na Copa do Mundo, o Brasil teve a voz mais forte no recorde do Facebook. Os Estados Unidos responderam por 10 por cento das publicações, comentários e curtidas, a Indonésia por 6 por cento, o México 5 por cento e a Argentina 4 por cento. "O Facebook foi o estádio global para a Copa do Mundo de 2014", disse Grudin.

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