CORREÇÃO-Ministros pedem extensão de cessar-fogo de 12 horas em Gaza

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Por Redação
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(Corrige no 2º parágrafo para "humanitário", e não "militar") Ministros das Relações Exteriores dos Estados Unidos, da Europa e do Oriente Médio pediram neste sábado a extensão do cessar-fogo de 12 horas entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, afirmou o ministro das Relações Exteriores da França, Laurent Fabius. "Todos nós pedimos que os envolvidos estendam o cessar-fogo humanitário que está atualmente em andamento", disse Fabius a jornalistas após reunião que incluiu os ministros das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, França, Alemanha, Itália, Catar, Turquia e EUA. "Todos nós queremos obter, o mais rapidamente possível, um cessar-fogo duradouro e negociado que responda tanto às necessidades de Israel em termos de segurança e às necessidades da Palestina em termos de desenvolvimento sócio-econômico (de Gaza) e acesso ao território de Gaza", acrescentou Fabius. Os ministros, junto com o diplomata sênior da UE Pierre Vimont, reuniram-se no mesmo dia em que Israel começou um cessar-fogo de 12 horas, durante o qual disse que vai continuar buscando túneis utilizados por militantes. O grupo islamista Hamas, que domina Gaza, disse que todas as facções palestinas respeitarão a breve trégua. O secretário de Estado dos EUA, John Kerry, tem liderado os esforços internacionais para dar fim ao conflito de 19 dias em que 940 palestinos, muitos dos quais civis, foram mortos. Os esforços diplomáticos continuaram neste sábado com a reunião em Paris de ministros das Relações Exteriores -- incluindo autoridades do Catar e da Turquia, que são importantes interlocutores com o Hamas. "A necessidade atualmente é dar fim às mortes", disse o secretário de Relações Exteriores britânico, Philip Hammond, a jornalistas. "E paramos com as mortes através da extensão desse cessar-fogo por 12 horas, 24 horas ou 48 horas -- e então novamente, até que tenhamos estabelecido o nível de confiança que permite que os envolvidos sentem-se à mesa e discutam questões significativas", acrescentou. (Reportagem de Arshad Mohammed e Mark John)

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