Duas polêmicas envolvem o filme Guerra ao Terror antes do Oscar

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Por Redação
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O produtor do filme Guerra ao Terror (The Hurt Locker), que concorre a nove Oscars, está impedido de comparecer à cerimônia de entrega do prêmio no domingo, no Teatro Kodak, em Los Angeles. Nicolas Chartier enviou, em fevereiro, um e-mail aos votantes do Oscar pedindo que elegessem Guerra ao Terror como melhor filme, já que aquela não era obra "de US$ 500 milhões", fazendo referência a Avatar, seu concorrente na premiação. Apesar de Chartier ter pedido desculpas por mandar o e-mail, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas considerou sua iniciativa uma violação às normas de campanha dos filmes, proibindo-o de comparecer à cerimônia. Se Guerra ao Terror ganhar o Oscar de melhor filme no domingo, poderão subir ao palco para receber a estatueta os outros produtores da obra, a diretora Kathryn Bigelow, o roteirista Mark Boal e Greg Shapiro. Ao mesmo tempo, outra polêmica envolve Guerra ao Terror: o sargento americano Jeffry Sarver, especialista em desativar bombas e que serviu no Iraque, quer processar os realizadores do filme, argumentando que o personagem principal da história é baseado em sua vida. Ele alega que o roteirista do filme estava com sua unidade no Iraque e que na ocasião reuniu informações para a história. A distribuidora Summit Entertainment afirma que "distribuiu o filme baseado em roteiro fictício" e que aguardará as ações do militar. REUTERS e AP

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