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Ebola impõe perdas econômicas pesadas para Libéria, Guiné e Serra Leoa, diz Banco Mundial

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Por Redação
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O surto de Ebola no oeste da África está impondo um pesado fardo sobre as economias de Libéria, Serra Leoa e Guiné, países que enfrentam um crescimento menor ou até uma recessão no ano que vem por causa do vírus, disse o Banco Mundial nesta terça-feira.  O banco disse que as estimativas de crescimento para os três países mais afetados pelo Ebola despencaram desde sua análise anterior em outubro, e que as projeções mostraram que o surto terá um custo para eles de mais de 2 bilhões de dólares em renda perdida para o período 2014-2015. Para este ano, as estimativas de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) da Libéria caíram para 2,2 por cento, ante previsão de 2,5 por cento em outubro e 5,9 por cento antes da crise. Em Serra Leoa, o crescimento de 2014 agora estava previsto para 4 por cento, queda frente à estimativa anterior de 8 por cento em outubro e 11,3 por cento pré-crise, segundo o Banco Mundial.  A previsão de crescimento em 2014 para Guiné foi reduzida para 0,5 por cento, ante 2,4 por cento em outubro e 4,5 por cento antes da crise. A entidade disse que todos os três países cresciam rapidamente nos últimos anos e na primeira metade de 2014.  O banco acrescentou que, para 2015, estava projetando crescimento negativo em 2 por cento para Serra Leoa, queda frente à previsão de alta de 7,7 por cento em outubro e 8,9 por cento antes da crise. Também previu que o crescimento de Guiné em 2015 será de -0,2 por cento, ante estimativa de avanço de 2 por cento de outubro e 4,3 por cento antes da crise.  “Na Libéria, onde há sinais de progresso na contenção da epidemia e algum aumento na atividade econômico, a estimativa atualizada de crescimento para 2015 está em 3 por cento, uma alta ante 1 por cento em outubro, mas ainda menos da metade da estimativa pré-crise de 6,8 por cento”, disse o banco.  A Organização Mundial da Saúde (OMS) disse na segunda-feira que 5.987 pessoas morreram de Ebola na Libéria, em Serra Leona e em Guiné. (Por Peter Cooney)

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