Electrolux vê crescimento anêmico na Europa e dificuldades no Brasil

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Por Redação
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A fabricante global de eletrodomésticos Electrolux adotou um tom de cautela sobre suas operações na Europa, estimando um crescimento de mercado na parte inferior da faixa que havia previsto, após informar lucro trimestral melhor do que o esperado nesta segunda-feira. O grupo sueco, que disputa a liderança do mercado com a rival norte-americana Whirlpool e a chinesa Haier, disse que espera que a demanda na Europa, que responde por cerca de um terço das vendas, suba em torno de 1 por cento este ano, na parte inferior da suas expectativas de expansão de 1 a 3 por cento. "O mercado na Europa está fraco. Está mais fraco do que esperávamos no início do ano", disse o presidente-executivo, Keith McLoughlin, em entrevista coletiva. O Brasil é outro mercado difícil, com uma desaceleração da economia impactando a demanda e com o enfraquecimento da moeda levando a Electrolux a compensar o movimento com o aumento dos preços. O real recuou 10 por cento em relação ao dólar nos últimos seis meses. "Embora a demanda de mercado no Brasil tenha se estabilizado após uma primavera e verão muito fracos, outras partes da América Latina continuaram a sofrer deterioração", disse a empresa em um comunicado. Apesar da fraqueza na Europa, anos de fechamento de fábricas e cortes de custos na região têm contribuído para aumentar a rentabilidade, permitindo à Electrolux registrar um aumento melhor do que o esperado de 29 por cento no lucro, o que fazia suas ações subirem 5,46 por cento às 8h24 (horário de Brasília). O grupo registrou lucro operacional no terceiro trimestre de 1,39 bilhão de coroas suecas (193 milhões de dólares), contra uma previsão média de 1,33 bilhão de coroas em uma pesquisa da Reuters com analistas.

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