Governo aumenta impostos sobre bebidas frias como cerveja

A medida contempla bebidas como cervejas e refrigerantes, além de águas saborizadas, energéticos e isotônicos

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Por Redação
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Os novos valores entram em vigor nesta quarta Foto: Estadão

O Ministério da Fazenda divulgou os novos valores do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para uma série de bebidas frias, conforme portaria publicada nesta quarta-feira, 1, no Diário Oficial da União.

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Não deve ocorrer, porém, um aumento de preços, segundo o presidente da entidade que reúne fabricantes de refrigerantes, Afrebras, Fernando Rodrigues. Os grandes fabricantes se anteciparam a essa revisão da tabela e fizeram aumentos de preços anteriormente, sem impactos no restante deste ano.

A medida anunciada hoje contempla bebidas como cervejas e refrigerantes, além de águas saborizadas, energéticos e isotônicos. Os novos valores entram em vigor nesta quarta. 
No fim de setembro, o governo federal afirmou a representantes do setor que não aumentaria neste ano a carga tributária da indústria de bebidas frias. Em conversa com jornalistas após reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o presidente da entidade que reúne fabricantes de refrigerantes, Afrebras, Fernando Rodrigues, disse que haveria, no entanto, pequeno ajuste na tabela de tributação de bebidas frias, em revisão que seria de no máximo 2%.
Produção de cerveja. A produção de cerveja no Brasil em setembro registrou nova queda na comparação anual após ter interrompido em agosto uma série de seis meses de alta, segundo dados do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe) divulgados pela Receita Federal.
A produção da bebida recuou 6,7% em setembro ante igual mês do ano passado, a 1,06 bilhão de litros. Já na comparação com agosto, houve alta de 1,5%.
Nos nove primeiros meses do ano, a produção de cerveja se mantém em alta, a 10,1 bilhões de litros, volume 6,9% superior ao registrado no mesmo período de 2013.
Embora mostrem desaceleração sobre os últimos meses, os dados acumulados seguem corroborando projeções da indústria de um crescimento na produção brasileira de cerveja em 2014 após declínio no ano passado, com a ajuda da Copa do Mundo e de um clima quente no começo do ano.
A produção de refrigerantes, por sua vez, recuou 2,7% em setembro sobre o mesmo mês de 2013 e subiu 4,4% sobre agosto, a 1,26 bilhão de litros.
Entre janeiro e setembro, a produção de refrigerantes somou 11,24 bilhões de litros, ficando praticamente estável na comparação com igual etapa do ano passado.

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