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Grupo de 50 pessoas defende golpe militar em ato no Rio

Organizada pelo Movimento Resistência RJ, manifestação tem hino da Polícia Militar e pede deposição da presidente Dilma Rousseff

Por Vinicius Neder
Atualização:

RIO - Cerca de 50 pessoas participam neste momento de um ato a favor de um golpe militar para depor o governo Dilma Rousseff, no Centro do Rio. O protesto, organizado por um grupo intitulado Movimento Resistência RJ, partiu por volta de 15h30 da Igreja da Candelária, pela Avenida Presidente Vargas, numa marcha até o Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste, ao lado da estação Central do Brasil. 

"Somos inteligentes, somos a direita, não vamos cair na provocação de ninguém. Somos a caravana: os cães ladram e a caravana passa", afirmou Luiz Eduardo Oliveira, corretor de imóveis e militar reformado, um dos organizadores do protesto, em discurso pouco antes do início da marcha.

Ato pede intervenção militar no Rio Foto: Fabio Motta/ Estadão

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Ao fim do trajeto, já chegando no Palácio Duque de Caxias, por volta de 16h30, houve uma confusão envolvendo dois homens que acusaram os manifestantes de fascistas. A Polícia Militar interviu e retirou um dos homens numa viatura.

O grupo se diz apartidário e defende a intervenção militar. O ato usa um carro de som, que tocou hinos - como o Hino da Polícia Militar do Rio de Janeiro -, músicas e amplifica palavras de ordem. 

Pouco antes de a marcha começar, um discurso gravado defendia que uma intervenção militar seria a única saída para "moralizar a política", combater a corrupção, em um "governo de transição para fazer a limpeza". Depois, segundo discurso, seriam realizadas "eleições limpas", sem o voto proporcional.

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