Guardas privados faltam e governo reforça segurança no estádio Castelão

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Por Redação
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Alguns guardas de segurança privada não apareceram no estádio Castelão nesta terça-feira, quando o Brasil jogou contra o México pela Copa do Mundo, forçando as autoridades a levar reforços para proteger o local. Alguns dos seguranças particulares contratados pela Fifa não apareceram para trabalhar no estádio em Fortaleza, onde a seleção brasileira empatou em 0 x 0 com o México diante de uma multidão de 60.342 torcedores. "A Fifa havia contratado um número necessário de seguranças para o jogo, mas por algum motivo que não sabemos eles não apareceram", disse uma porta-voz do Ministério da Justiça. A Fifa e o governo federal decidiram mobilizar forças de segurança pública devido à magnitude do jogo, afirmou à Reuters o comitê organizador local da Copa do Mundo por e-mail. O comitê não explicou o motivo da ausência dos guardas particulares, mas afirmou que medidas de segurança para outros jogos da Copa do Mundo não serão alteradas. O país já mobilizou mais de 150 mil policiais e militares para evitar que manifestações contra a Copa interrompam o maior evento esportivo do mundo. Algumas manifestações em todo o país se tornaram violentas, mas a maioria envolveu apenas algumas centenas de pessoas. O incidente no estádio Castelão foi a mais recente falha de segurança em uma arena que sedia os jogos da Copa do Mundo sob os cuidados da Fifa. No domingo, milhares de torcedores perderam o início do jogo entre Equador e Suíça em Brasília porque tiveram que esperar em longas filas para passar por um controle mais rígido nos detectores de metal, um procedimento que foi aliviado com o começo do jogo. Uma fonte do governo disse que a segurança no estádio de Brasília foi reforçada depois que torcedores do Chile conseguiram levar fogos de artifício para dentro da Arena Pantanal, em Cuiabá, e dispará-los após a vitória da seleção chilena sobre a Austrália na sexta-feira. Em outro incidente relacionado à segurança, dezenas de torcedores argentinos sem ingressos invadiram no domingo o estádio Maracanã, no Rio de Janeiro, para ver a sua seleção. (Reportagem de Alonso Soto)

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