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Mercado de milho segue pressionado

Com a entrada da safrinha, mercado de balcão registra queda de 2,3% e de lotes, de 1,3%, segundo Cepea

Por Jane Miklasevicius
Atualização:

Os preços do milho continuam a ser pressionados em todo o País pela colheita da safrinha. Na semana passada, as cotações caíram 2,3% em média no mercado de balcão, e 1,3% no mercado de lotes nas praças pesquisadas pelo Centro de Estudos Avançados de Economia Aplicada (Cepea). O preço do milho posto em Paranaguá (PR) caiu 2,6% entre 5 e 12 de julho, acumulando queda de 6,6% na primeira quinzena do mês. O Paraná é o Estado onde os preços registraram maior queda na última semana. No mercado de balcão, as cotações caíram 5,7% em sete dias e, no de lotes, 3,4%, segundo levantamento do Cepea. Além do avanço da colheita no Estado, o milho paranaense sofre a concorrência do produto do Centro-Oeste, onde a colheita também é crescente, e do cereal produzido no Paraguai. O Cepea lembra que o anúncio da renegociação das dívidas deve fazer com que os produtores esperem um pouco mais para vender, ainda que no curto prazo o cenário de preços internos não deva mudar, pela pressão da oferta. No Rio Grande do Sul, a Emater também constata estratégia de venda em pequenos volumes, o suficiente para que o produtor quite as dívidas. ''''Daqui para a frente, a influência do clima para o desenvolvimento da safra americana passa a ser um componente essencial de risco de mercado no processo de formação no preço do milho'''', destaca o levantamento.

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