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Multa por ignorar pedestre começa mês que vem em SP

Por AE
Atualização:

A aplicação de multas a motoristas que não param nas faixas de pedestre vai ser expandida para toda a cidade de São Paulo no mês que vem. O novo cronograma foi informado ontem pelo secretário municipal dos Transportes, Marcelo Cardinale Branco, durante o evento que marcou o início da fiscalização dessas infrações em 78 cruzamentos do centro e da região da Avenida Paulista.O secretário acrescenta que haverá um período de "adaptação" a esse modelo de fiscalização. Isso porque, apesar de prevista no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), de 1997, a infração era praticamente ignorada pelos agentes de trânsito."Nós esperamos que as pessoas se acostumem com essa nova prática. Dentro de um mês ou pouco mais, nós devemos começar a intensificar essa fiscalização nas outras regiões", disse Branco. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) também afirma que vai lançar uma campanha de televisão para educar motoristas e pedestres.A aplicação de multas na região central começou ontem, após quase três meses de campanhas educativas - com orientadores de tráfego espalhados pelos cruzamentos. As multas podem chegar a R$ 191,53 e sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Ao todo, 154 "marronzinhos" começaram a fiscalizar os 78 pontos em escalas alternadas, como as usadas na fiscalização do rodízio. Em um dia pode haver um agente em determinado ponto; no seguinte, ele pode estar em outro."Não é uma armadilha, mas uma forma de fazer o motorista respeitar as faixas de pedestre e não parar apenas quando tem ?marronzinho?", disse o diretor de Operações da CET, Eduardo Macabelli. A fiscalização é feita durante todo o dia, em três turnos - reforçada entre 10h e 16h.AtropelamentosVinte atropelamentos foram registrados ontem em São Paulo até as 19 horas. Pelo menos dois deles ocorreram na área de fiscalização da CET, no Brás e em Santa Cecília. O número ficou acima da média do ano passado, de 19 casos por dia. No total, houve 7.007 atropelamentos em 2010, com 630 mortes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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