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'O berrante vai ecoar na avenida mais contagiante e alegre do planeta'

Zezé di Camargo, <MC>homenageado, com Luciano, pela Imperatriz Leopoldinense

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Por Redação
Atualização:

1.O samba da Imperatriz é considerado um dos mais bonitos do ano. Você deu alguma sugestão? Como compositor, quais qualidades vê nele?

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Não demos sugestão. Participamos da festa em que os três finalistas foram apresentados. Foram perfeitos. O do Elymar Santos também foi muito bom. Mas o do Zé Katimba com Adriano Ganso, Jorge do Finge, Moisés Santiago e Aldir Senna é divino. Ele retrata nossa história, fala do sonho do nosso pai, costurando com as riquezas e cultura de Goiás, com o jeito brejeiro de quem é do Centro-oeste.

2.O enredo foi criticado por misturar o sertanejo ao universo do samba...

Graças a Deus não chegaram críticas desse tipo aos meus ouvidos. Só escutei e li elogios. O berrante vai ecoar na avenida mais contagiante e alegre do planeta. Conseguiram unir o samba com a alma do sertanejo, com a cultura do interior, que também movimenta este País. É o Cristo de braços abertos para o Brasil das matas, do cerrado, do sertão, do galo cantando, da lua que vagueia, do peão, da romaria... Não é um gênero musical que invade a Sapucaí, são a cultura e os valores de um povo que pedem passagem para mostrar ao mundo o Brasil escondido atrás da serra.

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