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Pedágio no Rodoanel começa com protesto e lentidão

Moradores dos arredores da pista ameaçam protestar contra as rotas alternativas dos motoristas

Por AE
Atualização:

Começou nesta quarta, 17, a cobrança de pedágio nas praças localizadas nas saídas do Trecho Oeste do Rodoanel em São Paulo. O deputado estadual Carlos Gianazzi (PSOL), que protocolou representação contra os pedágios no Ministério Público, estará ao meio-dia no Rodoanel, distribuindo panfletos contra a cobrança.   Moradores de Perus, zona no, incomodados com rotas alternativas, também ameaçam fazer protestos, enquanto associações do Butantã preparam uma ação civil pública. Hoje, por volta das 7 horas, havia congestionamento no trecho que interliga a Rodovia Bandeirantes. Os motoristas chegaram a buzinar em protesto pela lentidão. Gianazzi destaca uma lei de 1953, que prevê que "não serão instalados postos de cobrança de taxa de pedágio dentro de um raio de 35 km, contados do marco zero da capital". O marco fica na Praça da Sé, no centro. O Trecho Oeste do Rodoanel Metropolitano Mário Covas interliga cinco rodovias - Anhangüera, Bandeirantes, Castelo Branco, Raposo Tavares e Régis Bittencourt, além de ter saídas para um bairro de Osasco e para a zona norte da capital. O pedágio é cobrado uma única vez, não importando a distância que o motorista percorreu dentro do Rodoanel. A expectativa da RodoAnel, concessionária que detém a operação do trecho, de 32 km de extensão, é arrecadar R$ 200 mil diariamente, com o movimento de 145 mil veículos/dia. Os carros representam 80% desse volume de tráfego. Pelo contrato com o Estado, a concessionária deverá investir R$ 465 milhões, ao longo de 30 anos, em melhorias na pista.

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