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Polícia prende acusados de atirar casal penhasco abaixo no Rio

Empresário rolou por cerca de 10 metros e conseguiu se agarrar à árvore; namorada se segurou às pedras

Por Talita Figueiredo
Atualização:

A polícia prendeu no início da noite da quarta-feira, 4, quatro homens acusados de roubar e atirar penhasco abaixo o casal Marcelo Viana, de 43 anos, e sua namorada, Paula Barreto, de 31. Até o fim da noite, os quatro permaneciam no Hospital Miguel Couto, no Leblon (zona sul) onde foram atendidos por terem sido espancados supostamente por traficantes da favela da Rocinha, onde moravam. Veja também: Casal é assaltado e jogado da Av. NiemeyerEmpresário conta como foi o roubo no Rio Casal foi jogado do alto da Av. Niemeyer, de um penhasco de cerca de 30 metros. Foto: Wilton Júnior/AE A polícia desconfia que a surra teria sido em razão da repercussão do caso, que fez com que a polícia passasse a madrugada e o dia na favela. Três acusados foram capturados por policiais militares do 23º BPM, no Leblon, em frente a um supermercado em São Conrado. O quarto foi preso em frente à unidade de saúde, onde ele buscara assistência médica. Empresário mostra as marcas de ferimento após ser arremessado de barranco. Foto: Wilton Júnior/AE  A polícia recebeu uma denúncia anônima de onde encontrar os suspeitos. Segundo a delegada responsável pelo caso, Tércia Amoedo, que esteve à noite no hospital, eles confessaram a participação no assalto. "Conversei com dois deles e foi feita a confissão. Os dois que ouvi disseram que não participaram das agressões, mas tudo só será esclarecido amanhã (esta quinta), com o testemunho e reconhecimento que será feito pelo casal", afirmou. Segundo a delegada, dois dos presos têm passagem pela polícia: Thiago Faustino Apolinário dos Santos, 20 anos, já foi preso por roubo e Antônio Manuel Carvalho Ribeiro, de 33 anos, tem cinco anotações em sua ficha criminal por furto. Os outros dois, Alexandre dos Santos e Willson Alves da Silva, ambos de 19 anos, não têm passagem pela polícia. A delegada ouviu rapidamente os suspeitos que tinha previsão de alta para a madrugada. Segundo ela, caso fossem liberados pelos médicos, seriam levados à delegacia para prestar depoimento e devem seguir ainda nesta quinta para uma prisão.

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