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Polícia prende suspeitos de ataque à UPP Manguinhos

Por MARCELO GOMES
Atualização:

A Polícia Civil do Rio prendeu cinco homens acusados de terem participado do ataque à Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) Mandela, no Complexo de Manguinhos, na zona norte do Rio de Janeiro, na noite do dia 20 de abril. Foi após esse ataque que o governador Sérgio Cabral (PMDB) foi à Brasília pedir à presidente Dilma Rousseff (PT) que autorizasse o emprego do Exército no Complexo da Maré.Os criminosos arremessaram coquetéis molotov em cinco contêineres e duas viaturas da UPP (uma picape Nissan e um Logan), que pegaram fogo e ficaram completamente destruídas. O soldado Ramos foi ferido por um pedrada na cabeça. Levado ao Hospital Getúlio Vargas, foi medicado e liberado.Na mesma ocasião, na vizinha favela de Manguinhos, cinco pessoas foram baleadas durante um tiroteio com traficantes. O capitão Gabriel Toledo, comandante da UPP, foi uma das vítimas, ao ser atingido na virilha. Ele foi operado e passa bem. Após o tiroteio, dois homens baleados, que seriam moradores de Manguinhos, deram entrada no Hospital Salgado Filho. Valdeir Nunes Souza, de 51 anos, ferido na coxa esquerda; e Robson Evangelista Cristóvão, de 36, atingido na perna direita. Outras duas pessoas baleadas deram entrada na UPA de Manguinhos: Anderson Barros de Barros, de 19 anos, atingido nas costas, e Carlos Alberto Silva Junior, de 20, ferido no peito. Para se aproveitar da confusão em Manguinhos e na vizinha Mandela, traficantes do Comando Vermelho decidiram atacar a tiros outras duas UPPs em favelas controladas pela facção: Camarista Méier (no Complexo do Lins) e Nova Brasília (Complexo do Alemão). Houve confronto com policiais, mas sem registro de feridos. Ninguém foi preso. Na Camarista Méier, um ônibus foi incendiado.

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