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Repartições de Taciba (SP) estão sem telefone há 4 meses

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Por José Maria Tomazela
Atualização:

Os telefones de escolas, creches, postos de saúde e da própria prefeitura de Taciba, no oeste paulista, a 514 km de São Paulo, estão mudos há quatro meses. Sem receber as contas vencidas em outubro, novembro e dezembro do ano passado, a empresa de telefonia rescindiu os contratos e retirou as linhas. Os servidores são obrigados a usar os celulares pessoais para tratar de assuntos de interesse do município durante o expediente. Em razão de um acordo com a prefeitura, uma única linha foi mantida no Centro de Saúde para atendimento de emergências.O contador municipal Leandro José Vieira informou que as contas atrasadas, no valor de R$ 28 mil, foram pagas no final de fevereiro, mas as linhas não foram restabelecidas, porque os contratos perdem a validade após 90 dias sem pagamento. Para uma nova contratação, a prefeitura precisa fazer licitação. O prefeito Helly Valdo Batistela (PP) disse que o pregão foi aberto e deve ser encerrado no final deste mês. "Apesar dos transtornos que estamos tendo, somos obrigados a seguir os procedimentos legais, que são demorados", justificou.De acordo com o prefeito, ele recebeu a prefeitura com dívidas de R$ 1,6 milhão. O valor equivale a um mês da receita total do município, de 5.714 habitantes. O ex-prefeito Marcelo de Souza Silva (PSDB) disse que as contas de telefone não foram pagas porque não havia dinheiro em caixa. Segundo ele, quando deixou a prefeitura, em 31 de dezembro último, os telefones ainda funcionavam e o novo prefeito deveria ter feito um acordo com a empresa telefônica para evitar o corte.

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