STJ mantém preso acusado de 3 mortes em racha no DF

Professor não pode ser beneficiado com liberdade provisória por ter sido condenado por tráfico de drogas

PUBLICIDADE

Por Elvis Pereira
Atualização:

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou o pedido de reconsideração de prisão cautelar do professor de educação física Paulo César Timponi, acusado de matar três mulheres durante um "racha" na Ponte JK, em Brasília, em 2007. O pedido havia sido ajuizado contra a decisão do ministro Napoleão Nunes Maia Filho de revogar, em fevereiro, o habeas-corpus que permitia a Timponi aguardar o julgamento em liberdade até o julgamento do mérito do pedido pela Quinta Turma do STJ. Para Maia Filho, o professor não pode ser beneficiado com liberdade provisória por ter sido condenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) por tráfico de drogas. Por este crime, ele cumpre livramento condicional. Em sua contestação no STJ, a defesa de Timponi negou que ele cumprisse condicional, mas o ministro decidiu manter a decisão anterior e negou o pedido de reconsideração. Em 6 de outubro de 2007, Timponi disputava uma corrida com o motorista de uma picape a mais de 140 km por hora, quando seu veículo de passeio atingiu outro carro. Os três passageiros deste carro morreram e duas pessoas ficaram feridas. Após o acidente, a polícia disse ter encontrado garrafas de uísque e cocaína no veículo de Timponi.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.