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ThyssenKrupp volta a pagar dividendo um ano antes do esperado

A ThyssenKrupp, maior siderúrgica da Alemanha, pagará dividendos pelo ano fiscal 2013/2014, um ano antes do esperado, informou nesta quinta-feira. A empresa disse que iria pagar 0,11 euro (0,14 dólar) por ação para o ano que terminou em setembro, no qual registrou o primeiro lucro líquido após três anos. Analistas consultados pela Reuters haviam previsto por unanimidade nenhum pagamento. A companhia reportou lucro líquido de operações continuadas após minoritários de 24 milhões de euros, abaixo da média de ampla banda de estimativas, devido a uma reestruturação, em que os custos de economia de 1 bilhão de euros ultrapassaram a sua meta. A ThyssenKrupp informou que espera lucro ajustado antes de juros e impostos (Ebit, na sigla em inglês) de pelo menos 1,5 bilhão de euros nesta ano fiscal, ante 1,33 bilhão de euros no ano passado, com todas as suas divisões, exceto Steel Americas fazendo uma contribuição forte.

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Por Redação
Atualização:

BRASIL

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Em entrevista coletiva, após a divulgação dos números, o presidente-executivo da companhia, Heinrich Hiesinger, disse que a ThyssenKrupp gostaria de vender sua usina siderúrgica brasileira no médio prazo, após recuperação da sua rentabilidade.

"No médio prazo ... nós não consideramos sensato e não é simplesmente estrategicamente sustentável manter uma planta de placas puras na ThyssenKrupp".

Dados da empresa também mostraram que, com a produção de placas de 4,1 milhões de toneladas, a siderúrgica brasileira teve crescimento de 16 por cento em relação ao ano anterior e está operando com capacidade acima de 80 por cento.

No Brasil, a ThyssenKrupp contabilizou receita anual de mais de 9 bilhões de reais, referente ao período de outubro de 2013 a setembro de 2014, aumento de 15 por cento em relação ao período anterior, disse a empresa em um comunicado separado.

"Para os próximos cinco anos, a ThyssenKrupp prevê até 2 bilhões de reais de investimentos no Brasil, conforme a evolução do mercado", diz o documento. O foco será em novas linhas e tecnologias na área de componentes, aumento da capacidade produtiva na área de elevadores e melhorias operacionais na CSA. 

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