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Vendas da Reckitt Benckiser desaceleram, diz que recuperação pós-Copa não veio no Brasil

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Por Redação
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O crescimento de vendas da fabricante de bens de consumo Reckitt Benckiser desacelerou de forma mais acentuada que o esperado no terceiro trimestre, atingido pela fraqueza em economias ocidentais e arrefecimento em mercados emergentes. A fabricante de produtos de limpeza Veja e de produtos para depilação Veet agora espera que o crescimento da receita no ano fique na parte inferior de sua meta de 4 a 5 por cento, embora ainda tenha mantido previsão de alta para as margens de lucro. "O crescimento ainda não voltou nos mercados desenvolvidos e os mercados emergentes estão, em geral, mais fracos", disse o presidente-executivo, Rakesh Kapoor, citando países como Tailândia, Indonésia, Índia e Brasil, onde as vendas de produtos para casa e cuidados pessoais andaram de lado, com varejistas focados na venda de cervejas e refrigerantes na Copa do Mundo. "Nós estávamos esperando uma recuperação no terceiro trimestre, mas ainda não vimos isso", disse Kapoor sobre o Brasil. "Não sei se posso dizer hoje que isso será corrigido em breve." Excluindo o negócio de produtos farmacêuticos da Reckitt, que a empresa espera desmembrar até o final do ano, as vendas em mesmas bases subiram 3 por cento. O desempenho ficou abaixo do avanço de 4 por cento no segundo trimestre e da estimativa média de analistas de 3,7 por cento, de acordo com um consenso compilado pela empresa. "O terceiro trimestre testemunha a favor de um mundo em desaceleração", disse o analista Martin Deboo, da Jefferies, a respeito do desempenho da Reckitt. Às 8h44 (horário de Brasília), as ações da companhia caíam 1,76 por cento em Londres.

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