Mata Hari

Artista e espiã

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Por Redação

Margaretha Geertruide Zelle

7/8/1876, Leeuwarden (Holanda) - 15/10/1917, Vincennes (França)

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Descendente de humildes camponeses da Holanda, Margaretha Geertruide Zelle nasceu no dia 07 de agosto de 1876, na pequena cidade de Leeuwarden. Em 1895, aos 19 anos casou-se com um oficial do exército colonial holandês, chamado Campbell MacLeod. O homem 20 anos mais velho lhe possibilitou a oportunidade de viajar para vários países, particularmente para o Oriente onde aprimorou  suas técnicas de dança.

Em 1902, deixou o marido após o trágico envenenamento dos filhos, Norman-John MacLeod e Jeanne-Louise MacLeod feito pela própria babá. O ato teria sido uma represália aos constantes assédios do patrão. O garoto morreu e a menina sobreviveu após semanas de agonia. Disposta a encerrar o passado decidiu fazer carreira como dançarina. Foi quando adotou o nome Mata Hari, que significa “olho do dia” ou “alvorecer”, em malásio.

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Excursionou pela Europa onde fez grande sucesso até fixar residência em Paris. De grande beleza e graças a um jeito exótico, em pouco tempo conseguiu livre acesso aos mais altos escalões da sociedade da época.

Nunca houve uma data específica em que ela tenha se filiado à inteligência Alemã. Sabe-se que desde o início da I Grande Guerra dormiu com inúmeros oficiais, tanto franceses quanto alemães. Foi presa em fevereiro de 1917, no Hotel Elysée Palace mas sempre disse que somente repassava aos oficiais notícias colhidas em jornais sensacionalistas.

No volumoso processo que a condenava o serviço secreto Francês apontava duas razões para levar Mata Hari a julgamento. Os 20 mil francos que recebera de um cônsul alemão e a intercepção de duas mensagens que a identificavam como a agente H 21. As demais, oito acusações, não tinham  provas documentais suficientes.

Durante o julgamento ficou detida no conhecido hospital prisão Saint-Lazare, que tratava de prostitutas de bordeis, na Paris do século 19. Os 27 interrogatórios de defesa aos quais foi submetida não puderam ser acompanhados pelo advogado de defesa.

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Ao ser condenada à morte por fuzilamento só ficou sabendo que seu apelo por clemência fora rejeitado no dia da execução. Morreu em 15 de Outubro de 1917, aos 41 anos de idade. 

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