Zico: craque nato aperfeiçoado pela técnica

Ídolo do futebol nasceu em 3 de março de 1953. No início da carreira, cresceu 17 centímetros e ganhou 13 quilos

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Foto do author Rose Saconi
Atualização:
Zico em treinamento físico em 1976 Foto: Iarli Goulart/Estadão

O ex-jogador do Flamengo e da seleção brasileira foi um dos maiores exemplos de como é possível transformar um craque nato de futebol em um atleta de alta performance sem fazer uso de anabolizantes, ou medicamentos proibidos.

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Zico chegou ao Flamengo aos 14 anos esbanjando talento, mas muito baixinho e franzino. Passou, então, por um trabalho de condicionamento para reforçar seus pontos fortes e desenvolver os fracos, além de seguir uma dieta balanceada de alimentos em horas certas.

Com os treinamentos, ele cresceu 17 centímetros e ganhou 13 quilos. Em 22 de março de 1976, a edição de Esportes do Jornal da Tarde publicou a reportagem: “E assim se fez o craque: Zico”, com uma descrição e fotos do programas de treinamento do jogador.

 Foto: Estadão

Artur Antunes Coimbra, o Zico, dedicou 21 anos ao Flamengo como jogador. Entrou na escolinha do clube em 1967 e lá ficou até 1990, quando se despediu do clube, após atuar entre 1983 e 1985 pela Udinese.

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Pelo rubro-negro, Zico conquistou os principais títulos internacionais cobiçados por qualquer jogador. Foi campeão da Taça Libertadores da América e do Mundial de Clubes, em 1981, além de colecionar quatro títulos brasileiros e sete cariocas.

O primeiro gol de Zico como profissional foi no Campeonato Brasileiro de 1971, no empate de 1 a 1 contra o Bahia.

>> Estadão - 12/8/1971

 Foto: Estadão

Seleção - Zico estreou na Seleção em 1976 e foi logo marcando um gol – nos 2 a 1 sobre o Uruguai. Naquele ano, ganhou ainda mais três títulos pelo Brasil (Copa Rio Branco, contra os uruguaios; Copa Rocca, contra os argentinos; e o torneio Bicentenário dos EUA).

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>> Estadão, 26/2/1976

 Foto: Estadão


Durante 10 anos, de 1976 a 1986, disputou 88 jogos com a camisa da Seleção e foi a três Copas do Mundo. Infelizmente, não conseguiu se sagrar campeão mundial, a maior injustiça em sua carreira.

>> Estadão, 5/6/1982 - “Em 78, fiz uma promessa a mim mesmo, voltarei da Espanha como campeão. É o único título que falta na minha carreira”.

 Foto: Estadão

>> Estadão, 3/7/1982 - O brilho do craque na Espanha

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 Foto: Estadão


>> Estadão, 5/6/1986 - O drama do joelho

 Foto: Estadão

>> Estadão, 22/6/1986

 Foto: Estadão


Seu primeiro jogo no exterior foi em 30 de julho de 1983, quando a Udinese venceu o Hadjuk, da Iugoslávia, por 3 a 0, e Zico marcou um dos gols.

>> Estadão, 31/7/1983

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 Foto: Estadão

>> Estadão, 6/2/1990 - Despedida: uma das festas mais tristes da história do Maracanã

 Foto: Estadão

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