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Último debate entre Trump e Biden

Acompanhe, com o comentário de analistas convidados, o encontro entre os candidatos democrata e republicano

O debate desta quinta-feira será comentado pelos analistas Denilde Holzhacker, professora de Relações Internacionais da ESPM, Mauricio Moura, professor da Universidade George Washington e presidente do Instituto de Pesquisa Idea Bg Data, e Thiago de Aragão, Diretor de Estratégia da Arko Advice e Pesquisador Senior do CSIS (Center for Strategic and International Studies) de Washington.  

22/10/2020, 20h16

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  • 00h43

    23/10/2020

    Encerramos aqui a cobertura ao vivo do segundo e último debate entre os candidatos à Casa Branca nas eleições de 2020. Saiba como foi o encontro na reportagem na correspondente do Estadão em Washington, Beatriz Bulla. Obrigada por ficar com a gente até aqui. Boa noite!  

  • 00h38

    23/10/2020

    Entrevista: Regras e posicionamento de candidatos melhoram e indecisos puderam fazer sua escolha, diz analista. Leia mais

  • 00h32

    23/10/2020

    Análise: Biden teve espaço para posicionamentos mais objetivos. Leia mais

  • 00h03

    23/10/2020

    Denilde Holzhacker: "No geral, este debate foi muito melhor que o primeiro, tanto pela boa moderação quanto pelas boas estratégias que os dois adotaram. Os dois puderam se posicionar em temas espinhosos, em questões importantes para o eleitorado, e principalmente no final Biden conseguiu se impor frente a questões que poderiam transformar o debate em um jogo". 

  • 23h43

    22/10/2020

    Denilde Holzhacker: "Há um certo temor de que as políticas climáticas de Biden possam criar problemas para determinados setores e impactar ainda mais a economia. Ele tentou demonstrar que se voltar à economia verde pode ser um ganho para o país, enquanto Trump defendeu sua posição de que esse tipo de preocupação teria um custo muito alto para as empresas e levaria a um impacto maior em termos de desemprego e renda da população.  É um tema muito central e que gera uma certa desconfiança sobre Biden".

  • 23h41

    22/10/2020

    Thiago de Aragão: "Debate mais civilizado. Trump se saiu bem perante seu eleitor e Biden perante o eleitor democrata. Não vi a narrativa de Trump ter um impacto positivo para atrair indecisos. Biden pode atrair os indecisos por conta do ponto dos planos de saúde e gestão contra covid. Trump focara em impostos como arma principal contra Biden. Última fala de Biden sobre transição energetica pode virar um complicador e Trump usara isso em estados importantes, como Pensilvânia". 

     

     

  • 23h41

    22/10/2020

    Thiago de Aragão: "Biden não explica bem a questão da transição energética pode ser perigoso. Ele precisa deixar bem claro que sua narrativa não vai ser usada por Trump pra argumentar que destruirá a indústria petrolífera. Essa será a arma que Trump usará em alguns estados nessa reta final".

     

     

  • 23h40

    22/10/2020

    Jonathan Ernst/REUTERS

     Jim Bourg/Pool via EFE

  • 23h39

    22/10/2020

    "O que o sr. diria na sua cerimônia de posse para aqueles que não votaram pelo sr?", questiona a moderadora, em sua última pergunta. "Temos de fazer do país o total sucesso que era antes da praga da China chegar", responde Trump, defendendo suas políticas antes da pandemia de coronavírus. "Serei um presidente americano e vou governar para todos os americanos. Essa é uma enorme oportunidade de fazer as coisas melhores nesse país", diz Biden, por sua vez.  

  • 23h34

    22/10/2020

    Os dois voltam a travar um embate sobre fracking (ou fraturamento hidráulico, nome dado às perfurações em profundas camadas do subsolo para a extração de gás e petróleo) e Trump alega que Biden disse que iria extinguir a prática e tem essa sua declaração gravada. "Mostre a fita. Coloque no seu site então", responde Biden. 

     

     

  • 23h31

    22/10/2020

    Thiago de Aragão: "A narrativa de Donald Trump está bem mais alinhada com o eleitor republicano nesse debate. Ele certamente está motivando muitos eleitores republicanos".

     

     

  • 23h30

    22/10/2020

    Ainda sobre questões climáticas, Biden segue o caminho exatamente oposto do adversário. Ele afirma que assim que assumisse o cargo faria os Estados Unidos voltarem a assinar o Acordo de Paris e, em seu plano de governo, propõe um plano de combate ao aquecimento global de US$ 2 trilhões. O objetivo é zerar as emissões de carbono do setor elétrico até 2035. Apesar de não pensar em banir a extração de carvão ou fracking, o democrata defende banir novas permissões para isso em águas e terras públicas. "A indústria que cresce mais rápido nos EUA e paga os melhores salários é a energia limpa, de energia solar e energia eólica."

     

       

  • 23h26

    22/10/2020

    Thiago de Aragão: "O tema racial é histórico nos EUA. Trump não se saiu bem no último debate e tentou apaziguar nesse. Disse que ninguém na sala é menos racista do que ele. Se comparou a Abraham Lincoln. Não vejo essa narrativa ajudando com eleitores negros".

     

     

  • 23h26

    22/10/2020

    Mauricio Moura: "O tema de raça basicamente passou pelo script que a gente já conhece. Trump focando na questão da Lei e da Ordem, inclusive dizendo diversas vezes que apoia os policiais em detrimento so Black Lives Matter. Isso exerce uma força muito importante em relação aos eleitores que tendem a votar em Trump e não moram nas grandes cidades que foram cenário das manifestações. Trump com esse discurso está mirando nos eleitores da zona rural e em partes do subúrbio. Ele quer dizer que, se Biden ganhar, a violência e a desordem vão chegar nessas áreas. Biden quer que o eleitorado afro-americano se engaje mais do que na eleição anterior, e os números apontam nessa direção." 

     

     

  • 23h25

    22/10/2020

    Questionado sobre questões climáticas, Trump defende sua política para o meio ambiente e a decisão de retirar os EUA do Acordo de Paris. "Temos o ar mais limpo, a água mais limpa, a mais baixa emissão de carbono, sem sacrificar nossas indústrias". 

    Além de sair do Acordo de Paris, Trump atuou para desmantelar várias ações do governo de seu antecessor, Barack Obama, em prol do meio ambiente. Segundo ele, as regras de emissão de poluentes de carros definidas por Obama estavam “matando a indústria” e, por isso, as substituiu por regras mais fracas em março.

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