A TV Estadão encerra agora a correção ao vivo do Enem 2015. Acompanhe as notícias de Educação no nosso portal e na edição impressa do Estadão nesta segunda-feira, 25.

"As provas de Ciências Naturais e Matemática são mais conservadoras, acho que falta avançar e que de fato faça o aluno discutir os problemas no Brasil e no mundo. Em Ciências Humanas e Linguagens são provas mais contemporâneas, mais arrojadas", disse Alvarez.

"A primeira dica para um aluno que chegou no final do 3º ano é acreditar que é possível. Se o aluno tiver mais de 450 pontos e não zerar na redação, a chance de conseguir uma vaga {são quase um milhão nas universidades e institutos federais, Prouni e Fies] é grande. A mensagem para o aluno de escola pública é de que é possível sim. Com esforço e planejamento, é possível sim que ele consiga a vaga", afirmou o diretor.

"No geral, esse ano foi o primeiro que o Enem parou de crescer e teve uma queda no número de inscritos. O Enem pode ter atingido o seu ápice de inscritos, há uma pista de que ele não deve continuar crescendo e ficar nesse patamar de 7 a 8 milhos de candidatos", disse o diretor.

"A prova do Enem mostra que, além de bom planejamento de estudo, é preciso um planejamento de tempo. Sem orientação é muito difícil [o candidato ir bem], é uma prova de 10 horas no total, nos dois dias. Nesse sentido eu sou muito crítico, dez horas de prova ninguém merece".

"O Enem não faz isso [o tema da redação] para provocar polêmica, muito pelo contrário. Quando cai África, é para dizer para escola que ela precisa valorizar temas africanos, indígenas. Quando fala sobre temas contemporâneos, mostra para a escola que ela precisa se abrir", disse Alvarez

"Algumas escolas particulares são forçadas a repensar seu projeto pedagógica em função do Enem, já que o desempenho na prova virou um ranking importante para elas", disse Giba Alvarez, diretor do Cursinho da Poli.

Vamos para mais um intervalo. No próximo bloco, faremos um balanço geral. 

"Quem escolheu espanhol, teve que ler muito mais. Os volumes de texto são maiores", achou Moacir.

Para o professor, a questão mais difícil da prova de espanhol era a sobre amor e violência contra a mulher. 

Quem não quis fazer a prova de inglês, pode optar pela avaliação em espanhol. 

Na Fuvest, a leitura é menor, na opinião do professor. Mas exige mais conhecimento gramatical. 

"A prova nesse ano apresentou apenas algumas variações", afirma o professor. "Não tem macete. A prova é interessante porque tem que ler."

Outra questão que houve dúvida foi sobre a bagagem. Para o professor, a resposta era conquista lendo todo o texto. A alternativa correta era a C. A frase chave era a que afirmava que a mala havia sido selecionada para inspeção. 

Na questão sobre os indígenas, eles não estão no poema. Exigia interpretação do texto. "Meio mestre dos magos", brinca o professor. "A linguagem aqui é figurada. Relaciona os elementos da natureza." A alternativa correta era a D, de acordo com o professor.