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Luciana Genro participa da 'Entrevistas Estadão'

Candidata do PSOL à Presidência responde perguntas de jornalistas e de eleitores

 

O Estado de S.Paulo

A candidata do PSOL à Presidência, Luciana Genro, será entrevistada ao vivo nesta sexta-feira, 22, no estúdio da TV Estadão, a partir das 16 horas. Ela é a terceira candidata ao Planalto a participar da série Entrevistas Estadão, que também já recebeu os principais candidatos ao governo de São Paulo.

Internautas podem enviar perguntas pelas redes sociais usando a hashtag #EntrevistasEstadao. Já participaram os candidatos do PV, Eduardo Jorge, e do PSC, Pastor Everaldo. Na próxima quarta-feira, 27, será a vez de Aécio Neves (PSDB). A entrevista será realizada no auditório do Grupo Estado.

22/08/2014, 15h13

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  • 17h20

    22/08/2014

    Agradecemos os internautas que acompanharam a sabatina conosco. O próximo "Entrevistas Estadão" será na quarta-feira, dia 27, será com o candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves. Boa tarde!

  • 17h18

    22/08/2014

    Encerramos neste momento a transmissão da "Entrevistas Estadão" com a candidata do PSOL à Presidência, Luciana Genro. A candidata analisou o impacto das manifestações de 2013 nas eleições, defendeu uma mudança na economia com o término do chamado tripé econômico e criticou a forma como é feita a tributação no governo atual. Luciana também se posicionou a favor da descriminalização do aborto e a favor da legalização da maconha.

  • 17h14

    22/08/2014

    "O PSOL também não é nenhum PT do início, mas quero acreditar que somos melhores", finaliza Luciana.

  • 17h13

    22/08/2014

    "Não é uma questão de acreditar em luta de classes, mas a questão é que ela existe. Eu sonho com um estado socialista no sentido de que nós possamos acabar com essa lógica da economia e o estado servindo a uma minoria. O PT tinha grupos de esquerda dentro do partido, mas o Lula, por exemplo, se revelou nunca ser de esquerda, apenas de oposição. O PT nunca foi um partido socialista e nisso se difere do PSOL", continua a candidata.

  • 17h10

    22/08/2014

    Arruda pergunta sobre como Luciana Genro irá governar com um sistema de acordos entre partidos. "Eu acho que muitas pessoas não são de partido nenhum e que podem ajudar no governo, mas não teria problema em chamar políticos de outros partidos aliados. A questão é: por que o Lula teve que fazer esses acordos e até o Mensalão para aprovar assuntos no Congresso? Eram medidas contrárias aos interesses do povo. Eu sou a favor de defender esses interesses e podem me chamar de populista. Para defender os interesses do capital, já existem partidos como PT e o PSDB", critica a candidata.

  • 17h07

    22/08/2014

    Sobre a relação com o pai, Tarso Genro, e com o Partido dos Trabalhadores, Luciana comenta que tem muito orgulho da relação. "Claro que nunca é fácil para um pai aceitar que uma filha diverge de sua posição política, mas temos uma relação em que eu o admiro muito. Eu não aceitei a votação da reforma da previdência, para mim foi a gota d'água para romper com o partido. O apoio do Sarney para a presidência do Senado foi outra situação. Nós entendemos que nossos mandatos não podiam contrariar tudo que nós defendemos", diz.

  • 17h05

    22/08/2014

    Respondendo a pergunta dos usuários das redes sociais, Luciana comenta as diferenças entre as três candidatas mulheres à Presidência. "Eu diria uma frase: não basta ser mulher, é preciso estar do lado certo. E a Dilma e Marina defendem lados muito errados para os direitos das mulheres. Posições econômicas, por exemplo. A Marina está a direita da Dilma, com certeza. O tema dos direitos das mulheres, como o direito às creches e a descriminalização do aborto não são abordados. Dilma fez menos de 10% das 70 mil creches que prometeu, o que influencia muito a vida das mulheres. Até mesmo na participação política", afirma a candidata do PSOL.

  • 17h00

    22/08/2014

    Alexa pergunta sobre o BNDES no governo de Luciana Genro. "Ele acaba sendo um banco que financia a oligopolização. Nenhum trabalhador consegue os juros do BNDES, mas a Friboi utiliza esses juros para comprar mais empresas e como uma forma de pressionar o governo para exigir mais benefícios fiscais. É preciso repensar também uma linha de crédito, por exempo, para financiar uma nova matriz energética, como a solar. São doze grupos econômicos que concentraram a maior parte dos benefícios do banco", afirma Luciana.

  • 16h58

    22/08/2014

    A pergunta de Arruda é sobre a isenção de cobranças de impostos sobre templos religiosos e a atuação de pastores e líderes religiosos na política. "O problema muitas vezes não é ser pastor, mas a posição muitas vezes homofóbicas. Inclusive, a presidente Dilma terminou com um programa escolar que previa um debate maior sobre igualidade nas escolas por pressão da bancada evangélica. A homofobia não é tolerável. E eu sou a favor de terminar essa inseção de impostos em igrejas, bancos e operações na bolsa de valores" afirma a candidata.

  • 16h54

    22/08/2014

    "A melhor forma de previnir os jovens de usarem a maconha é justamente tirar ela do rol de drogas ilícitas. É o traficante que oferece o crack ao usuário de maconha, por exemplo. Eu acredito que se houver o debate, a população entenderia a situação melhor. Mas no caso de plebiscitos onde a vontade da população fosse a de não aceitar, eu não seria contra" diz a candidata.

  • 16h53

    22/08/2014

    "Eu fui mãe com 17 anos com apoio da minha família e do meu marido, mas a maior parte das mulheres não tem. O aborto aparece como uma opção no desespero. A política não pode também compactuar com religião, não é certo deixar convicções religiosas se misturarem com esse assunto. A mesma coisa com a maconha, é preciso acabar com o paradigma da guerra às drogas para acabar com a criminalização da pobreza e tirar os usuários das mãos dos traficantes", continua Luciana.

  • 16h51

    22/08/2014

    Sobre a legalização da maconha e a descriminalização do aborto, Iuri Pitta pergunta sobre um possível plebiscito sobre o assunto. "Eu acho que existe um nível de debate precário desses assuntos. As pessoas não sabem, por exemplo, que os abortos clandestinos configuram como o quarto motivo de morte materna. No Uruguai, depois de legalizado, não só extinguiram as mortes por essa razão, como diminuiram o número de abortos", afirma Luciana.

  • 16h48

    22/08/2014

    "Nós temos uma política restritiva a receber doações, como empreiteiras e bancos. Nisso se dá uma desigualdade também de recursos. Ao nosso ver, o decreto dos conselhos populares é uma forma de dar mais poder ao povo, que já está desacreditado da política no geral", continua a candidata do PSOL à Presidência.

  • 16h46

    22/08/2014

    "Eu acredito que nós estamos caminhando em desenvolver o PSOL para não depender de uma única figura icônica, como a Heloísa Helena. Mas as regras das eleições são injustas, eu garanto que se eu tivesse o mesmo tempo de exposição na televisão, teria maior número de intenções de votos", afirma Luciana.

  • 16h45

    22/08/2014

    Luciana responde a pergunta dos participantes do Twitter, sobre o porquê da diminuição de intenções de votos no PSOL nas últimas eleições. "A Heloísa Helena era uma pessoa com nível de popularidade muito maior do que o Plínio e do que eu. Ela já tinha tido uma exposição grande no enfretamento com o ACM no senado, além de já ter sido vice-prefeita em Maceió", diz a candidata.

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