Encerramos também a transmissão da entrevista com Skaf. O candidato do PMDB aproveitou para defender a redução de impostos e a diminuição de gastos do poder pública. Skaf afirmou que as PPPs, Parcerias Público Privadas, são a solução para os investimentos no metrô de São Paulo e até mesmo para os presídios paulistas. Agradecemos os internautas que acompanharam a sabatina conosco. 

O editor-assistente do Estadão, Iuri Pitta encerra a entrevista com o candidato do PMDB ao governo de São Paulo, Paulo Skaf. 

"Não é hora agora de brincar com o assunto da água. A minha postura é de total colaboração" afirma Skaf. 

"É verdade que você pode empurrar o problema da água até o final do ano, mas você entra em 2015 com a caixa de água de São Paulo zerada", explica Skaf.

"Não precisa discutir projetos, os projetos estão aí, o problema foi que o governo não executou", afirma Skaf sobre a questão da água. 

"O termo racionamento é quando você reduz aquilo que está fornecendo. No momento em que você tem estas válvulas de retenção de forma que a água não chegue a alguns pontos você está racionamendo. O governo não quer falar, mas o racioamento está existindo."

"Vamos recuperar a cultura investigativa da Polícia Civil. É muito fácil exigir o cumprimento da Lei. Seja no sentido de coibir depredações ou abusos, seja no caso do policial"

"Não tenha a menor dúvida que vamos ter a linha dura de cumprir a Lei, a Lei está aí para ser respeitada", afirma Skaf sobre ter linha dura com abusos policiais. 

"A manifestação legítima, e tivemos manifestações excelentes, manifestações com bandeiras positivas, pedindo eficiência da gestão pública e fim da corrupção. A presença da polícia em uma manifestação ordeira é para o próprio manifestante. Agora não vamos confundir manifestação com depredação. Parece que a polícia fica esperando uma ordem para fazer cumprir a lei. Quanto a balas de borracha, depende de cada situação. É muito precipitado definirmos o tipo de recurso que a polícia deverá utilizar. "

"As pessoas acham que 50% das pessoas acham que a Presidente da República é responsável pela segurança pública do Estado. Se eu for governador a responsabilidade será minha. Não será de Secretario, nem de comandante."

Outra pergunta do Twitter: Como você pretende fazer para tirar o controle das penitenciárias do PCC? "Podemos fazer PPP em penitenciárias. Pretendo fazer. Hoje temos mais ou menos 200 mil presos e temos penitenciárias para 120 mil. Temos que acelerar a construção de penitenciárias. Temos exemplos muito bons em Londres e Madri de penitenciárias privadas. Pretendemos utilizar esse recurso. Quanto a questão de grampos, veja bem, temos 78 presidíos, levar 10 anos para bloquear os celulares em 10 presídios...deveríamos ter bloqueadores de celular em todos os presídios", afirma. 

"Em uma hora você tem 300 pessoas assaltadas ou roubadas. É necessário fazer um trabalho muito forte de segurança-pública. Nos vamos ter o controle e o acompanhamento muito de perto", afirma. 

"Você está citando um nome que foi Secretario de Segurança, e que tem experiência, mas você está citando um nome em um grupo que tem mais de 20 pessoas", afirma a respeito da presença de  Antônio Ferreira Pinto, ex-Secretario de Segurança Pública. 

"Um governo deve perceber quando está pagando caro alguma coisa. Porque em nenhuma parte do mundo você forma Cartel para baratear. As empresas estão sob investigação. Pode estar certo que não vamos dar espaço para corrupção", afirma. 

"Vamos fazer Passe Livre para estudante. Você tem que criar condições para os jovens estudarem", promete.