Cerca de 40 mil pessoas, segundo a Secretaria de Segurança Pública, participaram do ato promovido por movimentos sociais e sindicatos nesta quinta-feira, 20, em São Paulo em contraponto aos protestos realizados no domingo. As críticas ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy, deixaram em segundo plano a defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff, alvo de pedidos de impeachment. Segundo os manifestantes, o ato reuniu mais de 60 mil pessoas em uma caminhada do Largo da Batata, em Pinheiros, até a Avenida Paulista. Leia mais
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22h57
20/08/2015Caro leitor, encerramos agora a cobertura do ato dos movimentos sociais pelo Brasil, nesta quinta-feira (20). Muito obrigado e boa noite!
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22h10
20/08/2015São Paulo - Manifestação na Avenida Paulista é encerrada.
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21h47
20/08/2015São Paulo - Emídio também se dirigiu ao presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, e se solidarizou por ele ter sido centro de polêmicas na semana passada ao dizer que movimentos "pegariam em armas" se necessário para defender Dilma. "Tentaram te sacanear", disse Emídio a Vagner, também no carro. "A Verdadeira arma é sua capacidade de organização, sua luta", completou. Mais cedo, por volta das 17h, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, também participou da manifestação. Segundo a secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a manifestação reuniu 40 mil pessoas. Os organizadores falaram em mais de 60 mil. (Ana Fernandes e Ricardo Galhardo/O Estado de S. Paulo)
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21h47
20/08/2015São Paulo - Ele entoou gritos de "não vai ter golpe" e disse que os grupos que defendem impeachment precisarão convencer muito mais que 800 mil para chegar ao poder - em referência ao número de pessoas em atos no domingo. "A Presidenta Dilma Rousseff está onde está porque convenceu 50 milhões de brasileiros (nas urnas). Não é com passeata na Avenida paulista, destilando ódio que eles vão tomar o poder. Nós damos a vida pra defender a democracia", disse Emídio ao lado do vereador Paulo Fiorilo, presidente do PT municipal, que também subiu no carro de som. (Ana Fernandes e Ricardo Galhardo/O Estado de S. Paulo)
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21h47
20/08/2015São Paulo - O presidente estadual do PT, Emídio de Souza, subiu há pouco em um dos carros de som das manifestações pró-governo em São Paulo. O dirigente discursou já na etapa final da manifestação, na Avenida Paulista. Os atos pelo País são uma resposta às manifestações de domingo, pró-impeachment. Movimentos sociais, sindicais e estudantis dividem espaço da defesa da legitimidade do governo Dilma com críticas à política econômica de Joaquim Levy. Emídio destacou que partidos e movimentos que participam de atos pelo País não concordam sobre tudo - referindo-se implicitamente às críticas dos movimentos ao ajuste fiscal -, mas que há consenso em não permitir um "golpe" contra a presidente. (Ana Fernandes e Ricardo Galhardo/O Estado de S. Paulo)
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21h32
20/08/2015Na pauta do ato, está a rejeição ao ajuste fiscal e à Agenda Brasil, proposta pelo senador Renan Calheiros.
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20h59
20/08/2015São José do Rio Preto - Manifestantes se reuniram na Câmara Municipal de São José do Rio Preto para debater o momento atual da política e protestar contra a proposta de impeachment da presidente. Foto de Thiciane Saber, recebida pelo Whatsapp.
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20h56
20/08/2015Em São Paulo a marcha contra o golpe acaba de ocupar a avenida Paulista #BrasilDaDemocracia
— CUT Nacional (@cutnacional) 20 agosto 2015 -
20h55
20/08/2015- Os atos que acontecem em São Paulo e em outras cidades pelo País são uma resposta às manifestações de grupos pró-impeachment da presidente Dilma Rousseff, que se manifestaram no domingo, 16. Naquela ocasião, as mobilizações reuniram 800 mil pelo País.
- Os movimentos que organizaram as manifestações hoje, contudo, destacam que não fazem uma defesa do governo Dilma, como disse reiteradamente o líder do MTST, Guilherme Boulos. Há muitas críticas ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e também ao ministro da Fazenda Joaquim Levy, por causa do ajuste fiscal, que tem oposição dos movimentos. Tucanos como Aécio Neves, Gerado Alckmin e José Serra também são alvos das críticas.
- Em São Paulo, a passeata começou no Largo da Batata, na zona oeste, e segue até a Avenida Paulista, na região central, com impacto sobre o trânsito da Capital. Os manifestantes ocuparam o sentido centro da Faria Lima e agora ocupam a pista da Rebouças, também no sentido centro. Manifestantes consultados pela reportagem negaram ter recebido qualquer ajuda em dinheiro para participar do ato de hoje em São Paulo. A maioria, contudo, admitiu ter vindo em ônibus pagos pelas centrais sindicais e partidos.
- Militantes relataram ter vindo em ônibus que partiram da zona leste da cidade patrocinados pela CUT e pela CTB e vindos da região do ABC com recursos do PT. A Juventude do PT (JPT) relatou que o grupo de cerca de 80 militantes, por outro lado, veio por conta, de transporte público. (Ana Fernandes e Ricardo Galhardo/ O Estado de S. Paulo)
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20h36
20/08/2015Veja mais imagens da manifestação contra o impeachment da presidente Dilma.
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20h29
20/08/2015Em comunicado, o MTST diz que o ato é "em defesa dos direitos dos trabalhadores, dos programas sociais e dos serviços públicos que vem sendo duramente atacados pelo Ajuste Fiscal aplicado pelo governo e a Agenda Brasil. Somos contra a elite fascista que vai às ruas pedir a volta da ditadura militar e contra o golpe do congresso conservador, comandado pelos nada confiáveis Eduardo Cunha e Renan Calheiros. Mas esse ato, convocado pela Frente pelas Reformas Populares, não é um ato em defesa do governo Dilma, é sim um ato de crítica e de aviso que não aceitaremos mais ataques."
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20h25
20/08/2015São Paulo - Manifestação reúne 40 mil pessoas em São Paulo, segundo Secretaria da Segurança Pública.
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20h17
20/08/2015São Paulo - A organização do MTST estima que mais de 75 mil pessoas participam agora da manifestação que se dirige para a Avenida Paulista. Já a estimativa da polícia militar, segundo nota do MTST, é de 60 mil manifestantes.
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20h05
20/08/2015ENTENDA - 25 Estados mais o Distrito Federal têm ou tiveram atos em favor do governo Dilma: AL, AM, AP, BA, CE, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP e TO e no DF.
As manifestações são organizadas por movimentos sociais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Movimento dos Sem Terra (MST), Central de Movimentos Populares (CMP) e União Nacional dos Estudantes (UNE). Além do 'Fora Cunha e da defesa do mandato de Dilma Rousseff, entre as palavras de ordem há também críticas ao ajuste fiscal.
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19h59
20/08/2015São Paulo - Manifestantes caminham pela Avenida Rebouças em direção à Avenida Paulista onde o ato pró-governo será encerrado.