A adesão ao Dia Nacional do Protesto se restringiu, em Belo Horizonte, aos médicos da rede estadual, que estão em campanha salarial. Os atendimentos de urgência e emergência não foram atingidos pela paralisação de 24 horas por melhores condições de trabalho. Segundo o Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG), a paralisação foi parcial em quatro unidades hospitalares da capital. A Fundação Hospitalar do Estado (Fhemig), no entanto, informou que em apenas uma - Hospital Infantil João Paulo II - das 21 unidades os médicos cumpriram a escala mínima de 30% do efetivo. A adesão ao movimento foi considerada "fraquíssima". Não havia informações sobre o interior. O Dia Nacional do Protesto foi promovido hoje pela Associação Médica Brasileira (AMB), o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e as entidades médicas estaduais. O presidente do Sinmed-MG, Cristiano Gonzaga da Matta Machado, disse que a intenção dos médicos não era prejudicar o atendimento de emergência e urgência, mas "provocar uma reflexão na população e nos gestores da importância diferenciada na questão da saúde pública". "O médico da Secretaria de Estado de Minas Gerais ganhar R$ 800 de salário é uma situação que não é mais compatível, não é mais admissível." Conforme o sindicato, tarjas pretas foram distribuídas aos profissionais, que se concentraram em frente ao Hospital de Pronto Socorro João XXIII, na região central da cidade. A manifestação reuniu cerca de 50 médicos, segundo Sinmed.
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11/12/2023 | 00h10 | Gustavo Lopes AlvesVeja mais em brasil