A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) notificou 175 pistas de pouso de pequeno e médio porte por problemas de segurança preventiva e operacional. As irregularidades encontradas envolvem tanto procedimentos de controle de acesso a áreas restritas e de transporte de objetos perigosos na bagagem, quanto aspectos técnicos ligados à prevenção de falhas no sistema (como manutenção da pista, distância mínima entre a pista de pouso e as pistas de rolamento, existência de equipamentos de combate a incêndio e proibição de obstáculos nas proximidades). Do total de pistas notificadas, 66 recebem vôos regulares. Segundo a Anac, a maior incidência de problemas foi na região Norte (31 localidades). Em seguida, estão as regiões Sudeste (12), Sul (11), Centro-Oeste (10) e Nordeste (2). Já nas outras 109, em que há somente operações de aviação geral, como aeronaves particulares, táxi aéreo e aviação agrícola, as ocorrências concentraram-se na região Sul (49 localidades), seguida pelo Nordeste (26), Norte (15), Sudeste (14) e Centro-Oeste (5). De acordo com a Anac, 75% das pistas de pouso notificadas são administradas por governos estaduais e prefeituras. Por entender que a interdição dos acessos aéreos traz sérias conseqüências para a população, a agência reguladora anunciou que irá propor um grupo de trabalho com parlamentares da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, para estudar formas de viabilizar e agilizar o atendimento das irregularidades verificadas. Os prazos para os administradores das pistas para a regularização da situação de acordo com a legislação brasileira e as recomendações internacionais da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) são diferentes para cada caso.
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