A aquarela homes (homenols) (2004), do artista espanhol Daniel Steegmann Mangrané, foi furtada da Bienal de São Paulo. Segundo nota da organização do evento, o furto da obra foi percebido em 27 de setembro e "imediatamente comunicado ao artista e à seguradora". A pintura, uma aquarela em papel de dimensões 15,5 x 21,5 cm, era exibida na série Lichtzwang, junto a outros 221 trabalhos.As obras de Mangrané foram instaladas na Bienal apenas com fita adesiva e sem molduras, por exigência sua. Após o roubo, o artista aceitou que fossem instalados vidros de proteção nos trabalhos. A segurança ao espaço reservado à série também foi reforçada, de acordo com a Bienal.Mangrané nasceu em Barcelona em 1977 e vive no Brasil desde 2004. Suas obras já foram expostas em Berlim, Teerã e no Chile, além de Brasil e Espanha. A 30.ª edição da Bienal de São Paulo foi inaugurada no dia 7 de setembro e reúne 1,9 mil trabalhos feitos por 111 artistas. O curador venezuelano Luis Pérez-Oramas investiu na divulgação de artistas pouco conhecidos do público: cerca de 75% deles nunca tiveram suas obras exibidas.Orçada em R$ 22,4 milhões, a mostra tem recursos públicos e privados. Só no primeiro final de semana, 23 mil pessoas visitaram o Pavilhão do Ibirapuera. A exposição seguirá até o dia 9 de dezembro.
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