Assassinato de Toninho do PT pode ser político

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Por Agencia Estado
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O delegado seccional de Campinas, Osmar Porcelli, sugeriu nesta segunda-feira que a morte do prefeito Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, pode ser um crime político. Segundo o delegado, se fosse um caso de roubo ele já estaria solucionado. O delegado disse ainda que continua com todas as linhas de investigação. Segundo Porcelli, uma das pessoas denunciadas em uma carta encontrada pela Guarda Municipal na última sexta-feira já foi localizada. Ele explicou, no entanto, que a pessoa está sendo observada antes de ser chamada para depor. Carta aponta supostos envolvidos A carta apontaria outros supostos envolvidos no crime. Porcelli não identificou quem seriam as pessoas e nem que motivos elas teriam para assassinar o prefeito. O deputado federal Luciano Zica (PT), disse nesta segunda-feira que irá pedir a intervenção da Polícia Federal no caso. Para Porcelli isso não será necessário. Ele comentou que quatro delegados estão atualmente designados para essas investigações. O conteúdo do dossiê que incriminaria uma pessoa que está supostamente desaparecida foi descrito em um relatório entregue a Porcelli. Ele não adiantou nenhuma informação sobre esse documento. Segundo o secretário de Assuntos Jurídicos da Prefeitura, Nilson Lucílio, o documento aponta 11 itens que podem ser investigados pela polícia sobre questões que podem ter alguma relação com o assassinato. O delegado reconheceu que as investigações estão demorando e por isso atribuiu conotação política ao crime. Manifestação e missa Cerca de 250 pessoas participaram, nesta segunda-feira, de uma manifestação pela paz, em homenagem ao prefeito morto. Elas percorreram as ruas do centro, fizeram um ato pela paz em frente à Câmara Municipal e se dirigiram à Catedral Metropolitana de Campinas, onde foi rezada a missa de 7º dia pela morte de Toninho, às 19 horas. Em frente à catedral, os manifestantes cantaram o Hino Nacional. O evento contou com a presença da prefeita Izalene Tiene, do deputado Luciano Zica e do deputado estadual, Renato Simões. Esses políticos apoiam a tese de atentado político contra o prefeito.

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