Brasil exporta 20% a mais de alimentos aos países árabes

Resultados são do primeiro semestre, em relação ao mesmo [br]período de 2007. Setor de ovos deu um salto

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Por Niza Souza
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As exportações brasileiras de alimentos para os países árabes cresceram 21,4% no primeiro semestre deste ano, ante o mesmo período de 2007. De janeiro a junho, o Brasil exportou US$ 2,4 bilhões, apenas em alimentos, para a região. Incluindo produtos não-alimentícios, as exportações chegaram a US$ 4,1 bilhões. O resultado, divulgado no início do mês pela Câmara de Comércio Arábe-Brasileira, põe os mercados árabes como um dos principais destinos de produtos alimentícios brasileiros. Carnes (bovina e de aves) continuam sendo o principal produto na pauta de exportações para a região. Conforme a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o País exportou mais de 130 mil toneladas de carne bovina, ou US$ 424 milhões. As exportações de carne de aves cresceram ainda mais, chegando a 543 mil toneladas e US$ 945 milhões, faturamento 73% superior ao mesmo período de 2007. A exportação de produtos lácteos para os países árabes também cresceu neste primeiro semestre. Foram cerca de US$ 48 milhões, 92% a mais em relação ao mesmo período do ano passado. OVOS Mas a melhor notícia vem para os produtores de ovos, um mercado até então pouco explorado pela corrente árabe-brasileira. De janeiro a junho, foram embarcadas cerca de 12 mil toneladas de ovos, com receita de quase US$ 18 milhões. ''Fizemos uma missão e constatamos que existia a demanda pelo produto. Então começamos a trabalhar e estamos conquistando o mercado'', conta o gerente de Desenvolvimento de Mercados da Câmara, Rodrigo Solano. ''Os países árabes são grandes consumidores e precisam do agronegócio brasileiro. Tendo excedente, o Brasil tem potencial para exportar'', diz o presidente da Câmara, Antonio Sarkis Jr. A meta para a corrente comercial (incluindo exportações e importações) é chegar a US$ 15 bilhões. ''Já estamos com US$ 9,4 bilhões. E as exportações no segundo semestre costumam ser maiores do que no primeiro. Então, a tendência é ultrapassar a meta.'' INFORMAÇÕES: No site www.ccab.org.br

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