Britânica é presa no Sudão por 'insulto' a Maomé com ursinho

Professora primária teria permitido que alunos de escola primária batizassem boneco com nome de profeta

PUBLICIDADE

Por BBC Brasil
1 min de leitura

Uma professora primária britânica que trabalhava no Sudão foi presa na capital do país, Cartum, e está sujeita a uma pena de 40 chibatadas pela acusação de blasfemia, por ter permitido aos seus alunos batizarem um ursinho de pelúcia de Mohammed (Maomé). Se considerada culpada pelo suposto insulto ao profeta Maomé, Gillian Gibbons, de 54 anos, pode ser condenada às 40 chibatadas ou passar seis meses na cadeia ou ainda pagar uma multa. Autoridades britânicas estão tentando conseguir a libertação da professora, nascida em Liverpool. Gibbons permitiu que seus alunos, de seis e sete anos de idade, escolhessem o nome do ursinho de pelúcia em setembro como parte de um trabalho em classe a respeito dos animais e seus habitats. Vários pais de alunos fizeram reclamações às autoridades e ao Ministério da Educação, o que levou à prisão da professora. O advogado da escola Unity High School, onde Gibbons trabalhava, também está trabalhando com as autoridades sudanesas para resolver a questão o mais rápido possível. Robert Boulos, diretor da escola, afirmou que tudo não passou de um "erro inocente". "Este foi um erro completamente inocente. A sra. Gibbons nunca quis insultar o Islã", afirmou. A escola deve ficar fechada até janeiro, temendo retaliação. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.