O relatório final da Comissão Parlamentar de Estudos (CPE) da Câmara de São Paulo que estudou as dificuldades no Aeroporto Internacional de Congonhas será apresentado amanhã, às 10 horas, no plenário da Casa. Segundo o presidente da CPE, José Rogério Farhat (PTB), diversas das propostas presentes no relatório eram executadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas ele afirma que, com a diminuição da intensidade da crise do setor aéreo, o órgão recuou nas iniciativas. "Agora que a poeira baixou, a Anac está desconsiderando as medidas tomadas no momento da crise; nossa intenção com a entrega do relatório é fazer essas mudanças voltarem a vigorar", afirmou. Entre as questões que foram desconsideradas pela Anac, Farhat apontou a superlotação nos aviões. "Por decorrência de uma proposta do nosso relatório, a Anac tinha determinado a diminuição de 190 para 130 assentos, porém, a Anac já voltou a autorizar os 190 lugares", afirmou. Segundo ele, as principais propostas presentes no parecer sugerem a proibição de conexões e escalas em Congonhas; a transferência de pelo menos parte da aviação geral (táxis aéreos, helicópteros, jatos) para o Aeroporto de Jundiaí, no interior do Estado, e a instituição de uma autoridade aeroportuária municipal. A CPE foi instalada em abril de 2007, e de acordo com o presidente da comissão, um ano de estudos e pesquisas sobre o assunto é suficiente para poder encaminhar projetos a instituições como a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), Anac e Prefeitura.
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