A ocorrência de caramujos africanos nos locais atingidos pela enchente soma-se a mais uma preocupação dos órgãos de saúde pública em ação nos locais da tragédia. Ele pode transmitir uma série de doenças para o homem, sendo que as pessoas não devem manipulá-los sem luvas. O simples contato pode causar o contágio ocasionando a contaminação, já que dois tipos de microorganismos perigosos são encontrados em sua secreção. Um deles é causador da angiostrongilíase abdominal, doença que pode resultar em morte por perfuração intestinal, peritonite e hemorragia abdominal. Os sintomas são dor abdominal, febre prolongada, anorexia e vômito. "Não adianta enterrar ou esmagar o bicho. Tem de queimá-lo", recomenda o assessor de vigilância em saúde Valmir Bittencourt. Os caramujos africanos apareceram no Brasil na década de 80, vindos da costa leste da Africa.