As amostras testadas da unidade de carne bovina da XL Foods em Alberta, no Canadá, voltaram a apresentar resultado negativo para a bactéria E. coli, afirmou nesta sexta-feira a Agência Canadense de Inspeção de Alimentos (CFIA, na sigla em inglês). Com isso, fica mais próxima a decisão de reabrir a fábrica fechada por conta da contaminação de produtos. A JBS USA, unidade da gigante brasileira de carnes JBS, assumiu o gerenciamento da planta de Alberta nesta semana e tem a opção de comprar as operações da XL Foods nos EUA e Canadá por 50 milhões de dólares em dinheiro ou por outros 50 milhões de dólares em ações da JBS SA. Agentes de inspeção verificaram a carne de 5 mil carcaças que estavam na unidade de Brooks, Alberta, antes da interdição. A agência planeja finalizar suas recomendações para a reabertura da planta durante o final de semana, após mais revisões do controle de bactérias utilizado. "Nós devemos nos manter focados na necessidade de proteger os consumidores", disse Paul Meyers, vice-presidente da agência canadense. A unidade da empresa está fechada desde 27 de setembro, após produzir carne contaminada com a bactéria E. coli, deixando pelo menos 16 pessoas doentes no Canadá. Esta bactéria pode causar doenças ou até mesmo morte, e os sintomas incluem severas cólicas estomacais, vômitos e diarréias. Cozinhar a carne à temperatura correta mata as bactérias. Milhões de quilos de produtos de carne bovina foram recolhidos no Canadá e na maioria dos Estados norte-americanos. (Reportagem de Rod Nickel em Winnipeg, Manitoba)
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