PUBLICIDADE

Caso Eloá: conselho pede inquérito sobre ação da PM

PUBLICIDADE

Por ÍTALO REIS

O Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda) pediu hoje a instauração de inquérito para apurar a responsabilidade dos disparos que mataram Eloá Cristina Pimentel e feriram sua amiga, Nayara Rodrigues da Silva. "Em que pese o acúmulo de competências da Polícia Militar (PM), chama a atenção que os responsáveis pela operação não tenham reconhecido a complexidade do caso, em que o detentor apresentava claros sinais de distúrbios emocionais, fato este que demandava, portanto, o envolvimento de outros profissionais habilitados para mediar conflitos, minimizando os riscos à integridade física das meninas", afirma o Conanda, em nota. As estudantes ficaram em poder de Lindemberg Alves, de 22 anos, por mais de 100 horas em Santo André, no ABC paulista. No comunicado, o órgão da Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH) também critica a PM pela autorização do retorno de Nayara ao cativeiro, expondo a garota a um ato inseguro e de violência, o que, segundo o órgão, descumpre a lei 8.069 (13/07/90) do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.