Confiança de serviços avança 2,9% em setembro ante agosto--FGV

PUBLICIDADE

Por Redação
1 min de leitura

Após cinco quedas consecutivas, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 2,9 por cento em setembro na comparação com agosto ao passar de 117,5 pontos para 120,9 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas nesta sexta-feira. "O índice mantém-se em patamar inferior ao da média histórica, sinalizando um ritmo ainda moderado de atividade do setor. Mas a melhora significativa das expectativas aponta para a aceleração do setor neste final de ano", afirmou a FGV. Em agosto, o indicador havia recuado 2,6 por cento. De acordo com a FGV, a melhora na comparação mensal do ICS foi inteiramente determinada pela melhora das expectativas para os próximos meses. O Índice de Expectativas (IE-S) mostrou avanço de 5,1 por cento em setembro, ante recuo de 2,9 por cento em agosto, levando o índice ao maior nível desde maio passado, após seis meses em queda. A demanda prevista foi o indicador que mais influenciou o aumento do IE-S, com uma elevação de 5,6 por cento em setembro em relação ao mês anterior. A proporção de empresas prevendo uma demanda maior aumentou de 39,0 por cento para 43,8 por cento, enquanto a parcela das que esperam uma demanda menor recuou de 9,7 por cento para 7,2 por cento. Por sua vez, o Índice da Situação Atual (ISA-S) registrou alta de 0,2 por cento em setembro ante agosto, contra queda de 2,2 por cento anteriormente, interrompendo sequência de cinco meses de queda. Esse acréscimo foi resultado do aumento de 0,9 por cento do indicador de situação atual dos negócios, uma vez que o indicador que mede o volume da demanda atual registrou queda de 0,6 por cento. A proporção de empresas que percebem a situação atual dos negócios como boa passou de 26,3 por cento para 27,5 por cento entre agosto e setembro, enquanto a parcela das que a consideram ruim ficou praticamente estável em 16,9 por cento. Indicadores econômicos vêm dando sinais de alguma melhora da economia. Tanto o setor varejista como o leve crescimento da produção industrial ajudaram a iniciar o terceiro trimestre com um ritmo de expansão um pouco mais forte do que o esperado pelo mercado, de acordo com o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). (Por Camila Moreira)

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.

Notícias em alta | Brasil






Veja mais em brasil