Corpo de professor da UFMT é sepultado em SP

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Por JURANDYR BUENO
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O clima foi de comoção e revolta hoje na cidade de Catanduva, a 360 km da capital paulista, no dia do sepultamento do corpo do professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Alessandro Luis Fraga, de 34 anos. Ele e mais dois funcionários da universidade - a pró-reitora do campus da região Sul, Sorahia Miranda Lima, de 41 anos, e o prefeito do campus, Luís Mauro Pires Russo, de 44 - foram mortos ontem a tiros por um homem encapuzado em Rondonópolis, no sul de Mato Grosso. Professores da UFMT, colegas da turma de Zootecnia da Universidade Estadual de Londrina, familiares e amigos acompanharam o enterro realizado nesta manhã no cemitério particular Monsenhor Albino. Os pais de Alessandro, os aposentados Luiz e Elza, participaram da cerimônia amparados por familiares, pois estavam sob efeitos de fortes calmantes. A esposa, a fisioterapeuta Sílvia Helena, confidenciou a amigos que decidiu interromper o plano de construção de uma casa em Rondonópolis e vai retornar ao interior paulista. O primo Jorge Montalvão, que falou com a imprensa em nome da família, disse que o desgaste emocional foi muito grande. "A espera pelo corpo, no aeroclube da cidade, foi muito tensa em razão do atraso de mais de uma hora", comentou. O atraso foi justificado pelas homenagens promovidas pela UFMT no dia do assassinato de três representantes da instituição. O presidente da Câmara de Catanduva, Marcos Crippa (PTB), protocolou hoje uma moção de pesar e condolências à família, a ser votada na próxima terça-feira.

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