PUBLICIDADE

Corpo do bicheiro Miro é enterrado no Rio

PUBLICIDADE

Por Agencia Estado
Atualização:

Com uma salva de palmas, parentes, amigos e integrantes da escola de samba Acadêmicos do Salgueiro enterraram hoje à tarde o corpo do bicheiro e patrono da agremiação, Waldemiro Paes Garcia, o Miro, de 77 anos. Ele morreu na tarde de ontem, vítima de enfisema pulmonar depois de três dias internado. Há um mês, o filho de Miro e também contraventor, Waldemir Paes Garcia, o Maninho, foi executado a tiros na porta de uma academia da zona oeste. A polícia ainda não esclareceu o crime. Companheiros de Miro na contravenção, alguns bicheiros prestaram a última homenagem. Luizinho Drummond, presidente de honra da Imperatriz Leopoldinense, foi uma das cerca de 200 pessoas que estiveram no cemitério de Sulacap (zona oeste), onde ocorreu o enterro. Carlos Teixeira Martins, o Carlinhos Maracanã, e José Escafura, o Piruinha, mandaram coroas de flores. Também estiveram no velório, realizado na quadra do Salgueiro (zona norte), e no enterro presidentes de outras escolas de samba. Com a morte de Miro, cuja saúde estava abalada desde a morte de Maninho, o Salgueiro tenta agora reestruturar sua diretoria. Miro era presidente do Conselho Deliberativo e Maninho do Conselho Fiscal. Integrantes da escola especulam que a vaga de Miro pode ser ocupada pelo outro filho dele Alcebíades Garcia, o Bidi. O cargo de Maninho ficaria com a viúva dele, Sabrina Harrouche, e a vice-presidência seria de Maria Antônia Garcia, mulher de Miro. Dentro de 30 dias, a escola deve discutir o assunto numa assembléia.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.