Não por causa de redes sociais, vontade de consumo, etc. Mas porque o denominador comum é a rejeição ao autoritarismo, aos regimes isolacionistas e antidemocráticos. Daí a dizer que democracias consistentes, plurais e laicas vão aparecer é outra discussão. Muito sangue ainda vai ser derramado, muitos países continuarão igual, etc. O que é improvável, porém, é que estejamos vendo uma simples troca de grupos de poder. E vale lembrar que, quando o muro de Berlim caiu, também foi dito que o autoritarismo socialista voltaria. As democracias do Leste Europeu e da Rússia ainda devem saúde, mas o passado passou.